Grande sorriso da noiva, já depois de casada, no pomar da Quinta dos Alfinetes.

Três momentos de uma noiva

O TEMPO MOSTRADO EM FOTOGRAFIA DE CASAMENTO

Grande sorriso da noiva, já depois de casada, no pomar da Quinta dos Alfinetes.

Como já aqui escrevi, adoro retrato em fotografia. Ou melhor, adoro retrato. Por isso não deixo de o cultivar no meu trabalho de fotógrafo de casamento. No entanto não é disso que quero escrever, mas sim de um tema que me fascina sempre enquanto escolho as fotografias feitas durante o casamento. O meu frenesim faz com que nem sempre me lembre das fotos que vou tirando.

Não porque o faça à toa e de maneira aleatória mas porque tenho a tendência a concentrar-me sempre no momento e não me preocupo em deixar em memória aquilo que acabei de fazer. Talvez para fazer aquilo que um professor nos disse um dia antes de exame importante: venham para a sala de exame sempre vazios. Fazendo isso o que está lá, na memória, virá melhor.

Quando estava a escolher umas fotografias para este artigo lembrei-me disso e talvez, ainda hoje, eu siga esse conselho porque, de facto fico muitas vezes surpreendido com fotos que, no momento de as executar, talvez pela grande velocidade em que isso acontece, não me ficaram na memória. Felizmente surpreendo-me muito e isso é bom porque significa que não o fiz por acaso e que posso ir descansado fazer mais porque, sei, outras virão.

É um simples exemplo fotográfico, talvez, sobre o tempo. Três fotografias de três momentos diferentes no dia de uma noiva. Poderia, pelo menos para mim, não ter importância nenhuma, mas é um facto que estas três fotografias simbolizam um dia de uma pessoa que vemos nas fotos mas, também o meu, como fotógrafo de casamento e como alguém que sente sempre a responsabilidade de ser verdadeiro.

Cara da noiva no momento de pintar os lábios.
Noiva, na sala de casa, depois de pronta e quase de saída para a cerimónia, com reflexo num espelho.

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