ENQUANTO PROCURA pelo FOTÓGRAFO DE CASAMENTO
Em certas Igrejas não é fácil, aos fotógrafos de casamento, poderem encontrar os melhores pontos de vista para uma melhor solução a boas fotografias. Existem várias razões para tal.
A forma como o espaço se distribui, não entregado enquadramentos que sejam apelativos, o tamanho ou pela pequenez ou pela grandiosidade pode ser, também, impeditivo de boa pesquisa. Mas as coisas são o que são e não cabe ao fotógrafo desculpar-se por não conseguir usar as coisas a seu favor.
Sou, e não há problema em afirmar, um fotógrafo que se entrega de corpo e alma ao seu trabalho. Encontro sempre maneira de vestir as minhas tomadas de vista com resultados que me dizem ser conseguidos.
Mas há uma coisa para a qual nunca vou preparado, e que acontece com alguma frequência, e que me deixa, garanto, ofendido quando um padre ou alguém encarregado pelo lugar não me deixa dar largas à minha pesquisa e efectivação. Ainda por cima sabem sempre tanto do assunto que me dizem que, ali, é que é bom.
Apesar do respeito que me deve o lugar, como é evidente, e pela autoridade em causa, ainda bem que que não se ouvem pensamentos. Ia logo corrido e não poderia fazer o que para ali estou. Por isso, calma e torna-te pantomineiro.
Finge que obedeces e, como se não fosse nada uma aqui, outra ali, olha uma menina a brincar com as costas do banco, olha os noivos daqui também dá, olha que ele está de costas e vou ali rápido e volto logo. Assim se vai conseguindo contar a história e, no fim, o fotógrafo de casamento agradece pedindo desculpa pelo incómodo.
Era só um casamento, não incomodava nada…
Nota: foi o caso, nestas fotografias, daí a história.