Olhando para longe, pelo casal em sessão de namoro num jardim em Cascais, na sessão com o fotógrafo de casamento em Portugal.

A função da fotografia de uma sessão de namoro

ENSINAR A SER IGNORADO pelo FOTÓGRAFO DE CASAMENTO

Olhando para longe, pelo casal em sessão de namoro num jardim em Cascais, na sessão com o fotógrafo de casamento em Portugal.

As fotografias são de uma sessão de pré-casamento num jardim em Cascais


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Não saber, para encontar fotografias

Nunca podemos saber como. Combinar com um casal, que mal conhecemos, um sítio onde iremos passar algum tempo para uma sessão de fotografia, nunca dá ao fotógrafo de casamento uma noção do que poderá ser o resultado desses momentos.

Não sei se aceitam o que lhes posso pedir, para o que acho ser a possibilidade de uma boa fotografia, se aquelas pantominices, que qualquer fotógrafo usa para atingir o seu objectivo, que sou useiro os possa incomodar, etc.

Mas , ao mesmo tempo, esse é combustível que tenho para estimular a ida, o encontro e a sessão. Não saber. Sou um pouco como os músicos que jazz quando se juntam e, mesmo que nunca se tenham encontrado, a partir de dois compassos e três notas a coisa arranca e nunca sabemos como vai acabar. Gosto que, comigo, seja assim.

Liberdade de movimentos, para as fotografias no casamento

Daí a sessão de namoro ser um pouco o serenar da minha relação com o casal. Eu fico a saber qual será minha liberdade de movimentos durante o dia do casamento e, eles, ficam descansados dando-me a melhor das ofertas da sua parte. A ignorância. Quanto mais ignorado me sinto no dia do casamento melhor cumpro a minha função de fotógrafo de casamento. E tudo pode começar nesta sessão de namoro.

O retrato do noivo durante a sessão antes do casamento.
A noiva, encosta-se a uma parede de tijolo de um jardim de Cascais.
Casal junto de uma balaustrada no jardim.
Olhando um para o outro, felizes.
Como se em fim de passeio, na sessão de pré casamento com o fotógrafo de casamento.

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