MAIS UMA VEZ, O RETRATO pelo FOTÓGRAFO DE CASAMENTO
Dois momentos para o fotógrafo de casamento. O primeiro é uma fotografia formal do noivo, depois de pronto, fotografado sobre fundo mais escuro, no método do claro escuro usado pelos pintores desde a renascença, que permite que a luz nos dirija o olhar para o que nos interessa que, aqui, é a cara do Diogo bem trajado com a sua farda de marinheiro.
onseguimos, ainda que sem detalhe descritivo, ver o suporte de ambiente onde o retrato foi executado sem que se torne apelativo ao olhar, de imediato. Primeiro olhamos a cara do Diogo e só depois dirigimos nos dirigimos para os outros elementos. Como deve ser.
Na segunda fotografia temos a Sónia no momento em entra no automóvel, depois da cerimónia e a caminho do espaço da celebração. Ao contrário, não houve preparação nem nenhum controlo do fotógrafo de casamento para a sua execução. Em vez do aspecto formal do Diogo temos a Sónia em sorriso solto que se dirige para alguém menos para quem a fotografa.
Mas da mesma maneira foram usadas técnicas para a sua execução: foi escolhido fotografar através da estrutura do automóvel, usando uma lente que desfoca esses elementos e apenas a cara da noiva fica com visibilidade primordial, os elementos desfocados das portas do automóvel criam uma sucessão de elementos horizontais e verticais construindo uma moldura.
Durante o dia o fotógrafo de casamento dará com inúmeras situações, que tem que verificar em tempo real, que são aquilo que no fim, e no todo, contarão a história do que se passou ali. Com grande gosto.