O casal, depois da cerimónia do casamento, desce uma rua de Sintra vistos por uma rapariga.

As coisas das fotografias

A SORTE, pelo FOTÓGRAFO DE CASAMENTO

O casal, depois da cerimónia do casamento, desce uma rua de Sintra vistos por uma rapariga.

Esta fotografia dos noivos foi de quando eles desciam da Igreja de Santa Maria para o Café Paris e a festa do casamento

Reprodução de um momento, como fotografia

O que pode fazer de uma fotografia, uma fotografia. Não é, de certeza, o simples facto de ter sido uma reprodução de um momento ou uma coisa dentro da memória de uma máquina fotográfica, depois de ter feito um caminho do espaço onde foi encontrada, passando por tubo de vidro e escarrapachar-se em sensor electrónico que a transforma em ficheiro digital que outra electrónica se encarregará de tornar visível.

Fotógrafo de casamento com sorte

Muitas vezes, outro assunto que alguns colegas meus rebaterão até à exaustão, a sorte é madrinha do fotógrafo de casamento empenhado. Um casal, recém casado, desce uma rua da sua terra até onde os esperam os seus familiares e amigos de líquidos festejantes na mão à sua espera e o fotógrafo encarrega-se de o registar. Nada a assinalar quanto à naturalidade da captação, escorreita, bom aproveito das formas e das cores do fundo, alguma tridimensionalidade bem conseguida mas…

Lá está. A sorte. Passeante que sobe, que se vira e segue com olhar que fica, apesar de desfocado, como elemento de dimensão, satisfação e aprovação do acontecido momentos antes, mesmo que lá não tenha estado. Sem dúvida o fotógrafo de casamento teve sorte… mas soube aproveitar no momento certo. É isso.

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