TAMBÉM O SÃO pelo FOTÓGRAFO DE CASAMENTO

Sobre fotografias num casamento na Basílica de Mafra e a importância dos que lá estão
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Contar as minhas histórias
Os fotógrafos de casamentos estão constantemente a ser obrigados a ter que decidir que importância tem o que é importante na cobertura dos casamentos. Para contar as minhas histórias, nos casamentos que fotografo, sempre me inspirei no cinema e, talvez, na banda desenhada.
Embora seja um fotógrafo com uma forte tendência para o retrato e, com isso, ter uma certa tendência para procurar mais o chamado, em cinema, grande plano, sei que tenho uma história para contar e que tenho que fazer, também, o plano largo para mostrar o onde.
De um fogo interior para ser fotografias
Aqui, como acontece com qualquer fotografia, é o que lá está que a faz. Se tenho uma basílica, é uma basilica que levo comigo. O mesmo acontece, depois, com quem lá está. Só levo em fotografias as pessoas que lá estiveram, não apenas como adereços mas sujeitos imbuídos de um fogo interior que os faz poder ser fotografias.
O mesmo acontece com o casal, pequenino, pouco mais que um ponto no esplendor do espaço que escolheram para o sim. Mas, quando o fotógrafo no casamento os escolhe, as suas lentes os isolam e fazem crescer, também se transformam em catedrais cheios de fogo interior alimentado pelo amor que os levou ali sob o testemunho dos outros que com eles lá estão.
É por isso que é fácil, não dá trabalho nenhum. É só lá estar, os fotógrafos de casamentos estão, não vão, e aproveitar. Não vos passa na cabeça como sabe bem…



