O CAMINHO pelo FOTÓGRAFO DE CASAMENTO NA COVILHÃ
As fotografias são do casamento que teve cerimónia na Igreja matriz do Fundão e a festa na Quinta da Hera na Covilhã
No vale das Cerejeiras, para um casamento
Não sou grande fã de auto-estradas. Podem ser mais rápidas mas, para mim, uma hora de auto-estrada parece-me sempre interminável e ensonada. Mas é tudo psicológico e o meu prazer de viajar acaba por resolver o assunto.
Isto tem a ver com o caminho para o Fundão. Para ir fotografar o casamento da Paula e do Victor na bonita vila do Fundão, na bela Igreja Matriz de tecto azul, entreguei-me à A23 que, depois de Abrantes se parece mais com uma daquelas estradas que nos levam a lado nenhum, e por isso misteriosas, por fazermos muitos quilómetros sem vermos localidades e percorrermos os altos das serras até, depois do túnel da Gardunha, entrarmos num vale cheio de belas árvores Cerejeiras e de gente acolhedora. Depois deste caminho encontrei uma destas vias que me fez mudar, um bocadinho, de opinião.
A alegria do dia para as fotografias
Foi assim que comecei o dia do casamento entre gente habituada à dureza da serra e à simpatia do convívio. O Victor, lisboeta em terras do frio teve a sorte de dia ameno e agradável. A Paula, em terra natal com a família, estava radiante. Uma das coisas boas dos fotógrafos de casamentos é passarem o dia entre gente diferente e que, de terra para terra e apesar das diferenças de hábitos, têm sempre em comum a alegria do dia que lhes dá, sempre, o ambiente certo para as suas fotografias.
A Paula e Victor na Igreja Matriz do Fundão estiverem perfeitos. Não só na sua alegria de ali estarem, finalmente, a celebrar o seu casamento como na partilha com os seus. Acabada a cerimónia partimos para a linda Quinta da Hera na Covilhã que me permitiu as fotografias com o casal que podem ver abaixo. É um dos lugares perfeitos para o fotógrafo de casamento.
Boas razões, para o fotógrafo
Chegado ao fim do dia do casamento na Quinta da Hera, contente por ter tido todas estas boas razões para ter como resultado estas fotografias, lá fui para um resto de noite de sono e logo de manhãzinha voltar, pela serpente no altos das serras e com uma luz matinal magnífica, a casa.
Paula e Victor sejam muito felizes.
Texto e Fotos: Fernando Colaço