O TRABALHO DOS OUTROS E O FOTÓGRAFO DE CASAMENTO EM ÉVORA
Cerimónia do casamento e festa no Convento do Espinheiro em Évora
Para um dia de casamento bem contado
Deixar-me ir porque não faz sentido ser de outra forma. Temos um grupo de pessoas a preparar-se para um evento que se pretende único e celebrativo. A azáfama que vai aumentando de intensidade conforme o tempo vai encurtando para o momento essencial, a cerimónia com o sim, vai dando ao fotógrafo de casamento, sem que para isso seja dador de conteúdo, todo o sumo com o qual se vai empanturrando sem nunca ficar enfartado.
Por outro lado, o não ter que se preocupar com a gestão dos momentos e do agora faça assim ou vá mais para aquele lado ou ainda se se juntarem mais fica melhor, ele, o fotógrafo de casamento, tem mais tempo para pensar melhor se fica deste lado para melhor ponto de vista, se de cócoras fica com melhor ângulo ou, até, se der a volta à casa e, pela janela, fica melhor ou, um pouco como um parasita que se aproveita do trabalho dos outros, lá vai levando a água ao seu moinho para que, no fim, todos sintam que deram o melhor ao longo do dia do casamento.
Por mim, esse deve ser o trabalho do fotógrafo de casamento. Com a Catarina e o Filipe, no Convento do Espinheiro em Évora, resultou.
Se conseguiram chegar até aqui, parece-me que devem ter gostado das minhas fotografias, por isso…
- Convido-vos para a versão a preto e branco.