COMO SE O FOTÓGRAFO DE CASAMENTO VOLTASSE DE NOVO A CASA
Como alentejano, não estaria a dizer a verdade se dissesse que não me sentia como peixe na água quando vou até lá, ao meu sul, fotografar um casamento. Apesar de expatriado na Parede vai para uma vida não consigo deixar de sentir aquela coisa especial quando ali a partir de Setúbal começa a ser, verdadeiramente, o Alentejo.
Desta vez Avis foi o destino. Depois de viagem, na tarde anterior, dependente de GPS que me enviou para caminhos estranhos quase a vir em vez de ir lá para horas tardias chegámos a Avis para descansar e levantar cedo para dia quente no coração alentejano. Uma das coisas que fotografar casamentos me oferece é, entre ires e vires, um deleite de paisagens desconhecidas, aumentando o meu conhecimento do país.
Foi assim no casamento da Inês e do Raul. Cada um em sua terra e festa alguns quilómetros lá para cima. Digamos que fiquei sabendo mais da terra dos restolhos, dos chaparros e sobreiros, mais ou menos lisa e com alentejanos que, ao contrário do que dizem as piadas, são danados para a brincadeira como se viu nesse dia. Eu gostei muito e agradeço-lhes a confiança para ser o seu fotógrafo de casamento.















































































