DE LONGE E DE PERTO pelo FOTÓGRAFO DE CASAMENTO

Algumas fotografias de detalhes do espaço e decoração do casamento na Quinta da Cascatas em Mafra
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O interesse pela fotografia
Lembro-me, muito antes de pensar a vir a ser fotógrafo de casamento, quando me comecei a interessar pela fotografia, já há muitos anos. Primeiro nem foi muito interesse, foi apenas querer, como acontece com a maioria das pessoas que fotografa, trazer alguma memória de um local onde estive em certa altura da minha vida.
Depois, começou mesmo o interesse e a loucura. Porque, sem que percebesse alguma coisa do assunto, queria fazer, logo, todas as coisas que se podem fazer com a fotografia.
A certeza de ser fotógrafo
Fotografar de longe e de perto, fotografar de largo e apertado, muito, muito apertado, fotografar o movimento e o que está parado, fotografar o que está vivo e o que está inerte…enfim. Nessa altura queria ter todas as lentes disponíveis desde as que metem tudo lá dentro de uma vez, na máquina fotográfica, e as que vão lá ao longe para que fique muito perto e, mesmo, aquelas que vão buscar o que é muito pequenino.
Depois vim a aprender que a melhor lente, que poderia alguma vez ter, eram as minhas pernas. Foi aí que me dei conta que poderia vir a ser fotógrafo. Por isso, como fotógrafo num casamento são, de longe, as minhas pernas o utensílio mais precioso para fotografar o local da festa toda e a seguir ir lá ao pé de arranjos que decoram com flores lindas para irem connosco ou olha ali o ramo da noiva.
Foi assim que, finalmente, tive a certeza que era fotógrafo, e tudo com mesma lente.


