SEMPRE A LUZ pelo FOTÓGRAFO DE CASAMENTOS

Lidar com a luz e os seus devaneios ou como fotografar noiva em preparação para o casamento
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Sem ela, a luz, não há fotografia
Como ela me chama. É verdade que ela, a luz, é o principal componente para que qualquer fotógrafo possa sê-lo. Sem ela, simplesmente, não há fotografia. Mas não é sua ausência ou a sua presença, por si, que interessa aqui.
Ou seja não é propriamente a sua quantidade que é importante para uma toma de fotografias, em qualquer que seja o tema escolhido pelo fotógrafo. Com a qualidade e os avanços técnicos do equipamento fotográfico, a quantidade dela já não é problema há algum tempo.
Falo da sua qualidade. A tonalidade que traz consigo, a dureza ou a macieza com toca no meu objecto fotográfico naquele momento, a frieza ou quentura com que lhe acentua cor ou a delicadeza com que modula uma cara desejosa de voar em forma dela, a luz, até ao sensor da minha máquina fotográfica.
Luz benfazeja e fotógrafo agradecido
Ela pode transformar uma composição perfeita numa banal fotografia ou, ao contrário, fazer de uma composição banal um deleite para os olhos. A mistura das duas é o que todo o fotógrafo, inclusive o de casamentos, procura avidamente.
Infelizmente nem sempre ela, a luz, trata muito bem o fotógrafo de casamento. Sorte têm aqueles que, num estúdio, a fazem à sua maneira e da maneira que a querem. Mas aqueles que estão sujeitos aos seus caprichos, não podendo escolher nem o lugar nem a hora, têm que aprender como é que dela irão tirar o melhor que tem para nos dar.
Mas, há lugares, onde se fotografa, onde ela resolve ser benfazeja e revelar de uma maneira muito especial que, afinal, até gosta de mim. Aí, depois de um obrigado interior que, espero, ela entenderá, aproveito antes que o seu caracter, um pouco arisco, a leve para outros humores que não me sirvam tão bem.
Mas, apesar de tudo, nunca consigo resistir quando ela me chama enquanto fotógrafo, mesmo que não num casamento.




