Vista pelo fotógrafo de casamento através de uma abertura, a face da noiva com as mãos da maquilhadora a pintar-lhe os lábios.

O fotógrafo de casamento em Lisboa como um contador de histórias de casamentos

O CONTADOR pelo FOTÓGRAFO DE CASAMENTO

Vista pelo fotógrafo de casamento através de uma abertura, a face da noiva com as mãos da maquilhadora a pintar-lhe os lábios.

Estou sempre a escrever aqui no meu Blog, de fotógrafo de casamento, que me considero um contador de histórias.

Para pessoa ligada às coisas da literatura, aquela das grandes histórias que nos envolvem, que nos elucidam sobre as coisas maiores do mundo e dos homens e mulheres, dos seus desejos, ambições e desilusões, que nos mostra o que podemos esperar de nós enquanto humanidade, poderá parecer um pouco pueril ou vaidade esperar que um fotógrafo de casamento possa afirma-se como um contador histórias.

Claro que é. Nem preciso de falar dos outros, fotógrafos, que contam histórias de outras coisas, algumas das quais nem vou mencionar num blog sobre fotografias de casamento, porque podemos perder um pouco aquela alegria que deve estar sempre imanente a este lugar, onde os casamentos acontecem.

Foi essa parte de contar histórias que me agarrou ao lugar. Já aqui expliquei nem fui nem me tornei fotógrafo de casamento. Eu fiquei. Foi assim. Mas para ficar alguma coisa me deu a razão para isso. Claro que foi o prazer que tenho em fotografar.

Claro foi a necessidade que todos gostamos de ter uma profissão. Claro que foi a liberdade de poder tomar conta da minha vida. Tudo isso, mas se não encontrarmos uma razão fundamental que nos impele para o fazermos, rapidamente tudo se pode desvanecer e todo o ímpeto que encontrámos já não ser o combustível que nos empurra.

É como o amor, já que casamentos fotografo, e escrevo, se não existir aquela cola que muitas vezes não entendemos muito bem mas que temos a certeza qual é, todas as outras razões que podem ser razão para tal, desvanecem e não o são.

No princípio, tal como no amor, era só paixão, palavra muito usada por quem anda nestas coisas da fotografia. Ter a paixão. É bom, mas só dá começo, agarra, não dá caminho. Claro que me inebriei nas primeiras vezes que fui como fotógrafo num casamento.

Era o que queria, fotografar. Mas, e os clientes, os noivos e as noivas que começaram a confiar em mim? O que tinha para lhes oferecer que achasse que fosse algo de meu que transformasse em algo deles? Trabalho? Entrega? Gosto? Isso eram coisas de mim para mim, mas e para eles? Muito cedo descobri o que era.

Ou porque me parecia que sim ou pelo que me iam dizendo, quando partiam com os livros que eu lhes fazia da história do dia do casamento deles.

Era isso. A história do dia. Era por causa disso que vinham e era por causa disso que os via saírem felizes com a aqueles sorrisos que me pagavam mais do que qualquer valor que tivéssemos combinado. Por isso, e porque é, sim, sou um fotógrafo de casamento contador de histórias das que acontecem num dia de casamento.

Com um gosto infindável, acreditem.

Visto num espelho que duplica a sua imagem, o noivo ajusta o colete do fato com a ajuda de um amigo, numa composição do fotógrafo de casamento em Lisboa.

Por entre as árvores do jardim dos pais, o noivo num retrato ao alto onde sorri, visto pelo fotógrafo de casamento em Lisboa.

O noivo, depois de vestido para a cerimónia, encostado a um Ford Mustang antigo de que tanto se orgulha de ser dono, numa composição pelo fotógrafo de casamento em Lisboa.

A noiva, já de vestido, quando uma amiga lhe começa a colocar o véu preso aos cabelos, vistas pelo fotógrafo de casamento em Lisboa.

A noiva, sentada, aguardando a saída para a cerimónia do casamento com familiares já à porta, desfocados, numa composição do fotógrafo de casamento em Lisboa.

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