Pronta para sair para a cerimónia, a noiva sorri num retrato dentro de uma frincha de luz que o fotógrafo de casamento aproveitou.

O fotógrafo de casamento em Portugal em casa cheia de muitas fotografias

QUANDO A CASA ESTÁ CHEIA pelo FOTÓGRAFO DE CASAMENTO

Pronta para sair para a cerimónia, a noiva sorri num retrato dentro de uma frincha de luz que o fotógrafo de casamento aproveitou.

Lambro-me bem desta manhã de preparação de noiva para o casamento. A casa dos pais da Sónia estava repleta de gente. Da família, de amigos, de colegas. Assim que o fotógrafo de casamento entra pela porta e depara com essa enchente de gente, soube, de imediato, que iria, também, ter câmaras cheias e lentes famintas degustando tantas e tantas fotografias que andavam ali por todo o lado. No fundo, reconheço, sou um grande adepto da confusão. Muita gente, cada uma com a sua sentença, assim fica melhor, vê se não te esqueces…o que estão aqui a fazer os sapatos?… olha, também cá estás? ao tempo que não te via…. que horas são vê lá se não te atrasas…querem ajuda?…humm!… os rissois são excelentes, de onde é que vierem se eu precisar?… Enfim imaginam a quantidade de fotografias que eu tenho para catrafilar ao longo da manhã. É que, quando encontro casa cheia desta maneira, nem que tenho as procurar, a minha preocupação são as que fogem sem que tenha dado por elas ou porque não cheguei a horas.

Um fotógrafo de casamento é como aqueles cientistas que vão para o terreno à procura da matéria dos seus estudos. Gosto muito de ver os paleontólogos que calcorreiam montes, vales e montanhas de picareta, martelo e pincel na mão. Pode perguntar-se mas o que é que um paleontólogo tem a ver com um fotógrafo de casamento? Tudo, um, o primeiro, desenvolveu uma capacidade visual para descobrir no chão, nas penedias das encostas, nos vales dos rios aqueles sinais que podem ser apenas um pedra com um feito estranho ou a ponta de um dedo de um dinossauro e que, usando as ferramentas dele, descobre um enorme que ainda não constava nos catálogos. O outro, o dos casamentos, também ele se tornou olhador atento para descobrir, nas confusões que são muita gente no meio de muita gente, aquele gesto de carinho, um olhar que só se apanha uma vez na vida, uma composição que nunca mais será possível recombinar ou, isso há sempre muitos, sorrisos que põem as minhas lentes malucas quando, por tantos que são, são saberem qual deles escolher.

Talvez uma das melhores características para se ser fotógrafo de casamento, no meu entender, claro, seja saber ver, observar. Saber descobrir a fotografia antes de a ter fotografado. Sem isso não será mais do que um apontador de lentes em máquina fotográfica. Isto porque uma fotografia de casamento, já que estamos num, acontece por causa de um processo que decorre quase à velocidade da luz para finalizar na parte mais importante dele. O tempo certo. Se tomarmos como assunto um dos tais sorrisos, ele só é fotografia quando atinge, no seu processo de sorriso, aquele momento. Antes ainda não estava em condições para ser captado e, depois, já terá desaparecido e ou não é a tal fotografia que se pensava ou, mesmo, pode ter-se perdido para sempre. Quando temos uma casa cheia como o foi na manhã da preparação da Sónia, não fazia mal que um outro se perdesse, mas quando não há muita gente com sorrisos temos que ter os mesmos olhos do tal paleontólogo e descobri-los mesmo que estejam camuflados. É esse o trabalho do fotógrafo de casamento.

Rosto da noiva sorrindo, olhando para o lado enquanto que lhe apertam o vestido, captada pelo fotógrafo de casamento em Lisboa.

A noiva por entre amigos e familiares que a ajudam com o vestido, numa composição do fotografo de casamento em Lisboa.

Com uma menina à sua frente e as amigas por detrás, a noiva olha, num momento, para o fotógrafo de casamento em Lisboa, que a fotografa.

Pela abertura de uma porta o fotógrafo de casamento em Lisboa fotografa a noiva, enquanto ela fala com alguém fora da imagem.

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