ESCOLHA pelo FOTÓGRAFO DE CASAMENTO EM FARO

Algumas das fotografias da noiva quando está ser maqulhada e a vestir o vestido de noiva, para o seu dia de casamento
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Fazer o que deve, um compromisso do fotógrafo de casamento

Lembro-me de ter escrito por aqui que o fotógrafo de casamento nunca se tinha sentido tão livre a fotografar como desde que o é. Sabem que já fui outro tipo de fotógrafo em nada relacionada com casamentos.
Deixem-me que vos explique. Na vida, entendo-me como livre sempre que faça o que devo, mesmo que abdique do que me apetece. Ser livre é um dever, nunca um querer arbitrário só porque sim, só porque me apetece, só porque quero ou só porque posso.
Eu tenho o dever de ser livre independentemente do que queira. É por isso que entendo que a pessoa completamente livre é a que abdica completamente do que quer, pelo que deve. É isso que me move no dia em parto para fotógrafo de casamento, no casamento marcado para o dia. Desde que saio da cama já não me pertenço.
Completamente dedicado do casal para o casamento

Sou completo e inteiramente dedicado ao casal que me deu a confiança de com ele estar e garantir uma história que será a deles e contada vezes sem conta, com as fotografias que lá fui encontrado no dia que eles marcaram para ser o tal.
É por isso que o fotógrafo de casamento não pode chegar a hora que lhe apeteça mas, sim, à que se combinou, não pode chegar e começar a dar directivas e roubar-lhes a liberdade de o serem, e fazerem, enquanto se transformam em noivos e noivas de dia de casamento, não pode fazer o estilo que lhe der na gana porque hoje apetece-me assim e terá que respeitar o que viram do seu trabalho, porque foi por isso que o quiseram lá.
O dever de receber o que é dado pelos noivos

Nunca fazer o que me apetece e com isso pensar que estou a ser livre, mesmo que a ideia do momento pudesse resultar melhor, no meu entender egoísta, e achar que ali, o mais importante, seja o que eu queira sobre o assunto. Estaria, isso sim, a quebrar o meu dever para com os meus clientes e a defraudar uma expectativa que, por direito, lhes pertencerá.
É a grande diferença entre o querer e o dever, mesmo para um fotógrafo de casamento. Muitas vezes o querer está em contradição com o dever. É pelo dever que muita gente com quereres diferentes se juntam para a mesma função.
O dia do casamento é um bom exemplo disso. Todas as pessoas que lá estão, e vão, podem pensar coisas muito diversas sobre a forma que poderia ter o vestido da noiva mas, por dever, lhe dizem, sempre, que está linda, o que nunca é mentira nenhuma.
No dia do casamento, apenas há um dever para com os noivos

Podem imaginar uma decoração do local da cerimónia cada uma por cada par de olhos lá presente mas, aquela, garantem, está à medida de quem lá vai, a dado momento, de olhos para outros olhos dizer sim, aceito. O mesmo para todos os detalhes florais até ao feitio do bolo que irá lá para o tarde ser distribuído por todos muito obrigado por aqui terem estado connosco.
No entanto, por dever, todos partilham o que foi escolhido por quem ali mais interessa e garantem que não poderia ter sido de outra maneira. E isto não é mentir, é ser livre. É saber que, ali, o mais importante não é o que cada um acha mas o que para cada um foi.
E, tal como o fotógrafo de casamento, foi fazer um casal muito feliz em dia dela, a felicidade. E essa é a maior liberdade.

Ponto por ponto:
- O fotógrafo de casamento nunca se sentiu tão livre como desde que fotografa casamento. Não por que faz o que quer, mas porque faz o que deve.
- No dia do casamento sou completamente dedicado ao que os noivos esperam de mim. Tenho que fazer tudo para que eles estejam sempre satisfeitos. Chegar a horas ou não lhes tirar o protagonismo.
- Por outro lado, não devo, enquanto fotógrafo fazer o que me apetece nesse dia. Eles esperam de mim um tipo de resultado, nas fotografias, e eu tenho que respeitar essa expectativa.
- Não imaginam que cada convidado do casamento se ponha a dar palpites sobre as coisas que os noivos escolheram para o seu grande dia, pois não? Também o fotógrafo não o deve fazer, por dever.
Precisa de saber:
- É esse respeito pelo que esperará do meu trabalho que eu lhe devo, também, para o seu casamento. Pra saber como e combinarmos tudo, contacte-me.
