ASSINADO, CONFIRMADO pelo FOTÓGRAFO DE CASAMENTO
Fotos da cerimónia do casamento, nos momentos do sim, eu aceito, com alianças e assinaturas
O momento do sim
E fica escrito. Aquele momento, que finaliza todo o cerimonial dentro da igreja onde o casal se manteve cerca de uma hora sob o olhar das lentes do fotógrafo de casamento, é o que institucionaliza o sim que foi dado, de coração todo e sorriso aberto, momentos antes, sob os auspícios de sacerdote autorizado por entidade superior e, esse momento é o que irá garantir a verdadeira ligação que se iniciou com esse sim, eu aceito.
No meu deambular durante toda a cerimónia na recolha das fotografias que não cessam de me gritar olha eu aqui sem parar, não posso deixar de notar a importância da tensão desse momento tanto para o casal que tudo fez para ali chegar, como para o fotógrafo no casamento que sabe que é importante não deixar escapar nenhuma delas.
Mas, ao mesmo tempo, o fotógrafo de casamento não pode deixar de notar, e capturar, a emoção que que salta pelos olhos, e pela ponta da caneta, quando chegou o momento de assentar em assinatura esse sim, em forma de nome escrito por mão própria e que só ali, a sociedade, o estado e a instituição o dão como garantido.
Emoções fortes quando se diz sim
Se o sim, eu aceito, as alianças e as bendições garantem, pela liturgia, a ligação espiritual, a que, de facto, importa, já o assento sobre documento irá, em arquivo, mostrar para a história que foi verdade e que não se perdeu, para o éter do tempo, o que foi dito, desejado e pelo sacerdote santificado.
Como se compreende a primeira jura não precisa da segunda confirmação, mas são os arquivos da história das ligações assinadas, por livre vontade, que irão perpetuar esse momento bem sentido, como está provado nas fotografias que sempre levo comigo, para o mundo que precisa sempre destas certezas.
Com o tempo, fui sabendo que o momento de deixar garantido para o mundo sobre documentos oficiais, também é de emoção muito forte, como tantas vezes o fotógrafo de casamento mostra, e só ali se dá toda a cerimónia como finalizada.
Para outras cerimónias do resto do dia do casamento
A partir dali é festejar e entrar noutro tipo de cerimonial mais dionisíaco, mais dado a mundanidades, com beijos, abraços e alegria solarenga, porque se soltou a tensão a que a cerimónia obriga, com tudo o que todas as cores, ali presentes, querem em dia de festejo.
A segunda parte da romaria virá noutro lugar, onde outros rituais se erguerão nos seus momentos certos para que o fotógrafo de casamento se entregue à sua festa própria que é a de a levar para futuro em fotografias que, também elas em arquivo próprio, mostrarão, aos que vierem, que aquelas assinaturas tiveram, no momento em que foram assentes, toda a verdade e sinceridade, como assim que deve ser.
Nunca deixarei de prestar toda a atenção a esse momento porque sei que, também ele, é um assunto essencial para o fotógrafo de casamento e para que se perceba que, além do sim, eu aceito, essas assinaturas querem dizer, a todos os que lá não estiveram a testemunhar, que foi assim.