OS RAPAZES pelo FOTÓGRAFO DE CASAMENTO
Quando o noivo e os amigos se preprapavam para a cerimónia do casamento, na Igreja de Santo António do Estoril, no Grande Real Villa Itália Hotel
O noivo e os seus escudeiros
Quando vou fotografar um casamento de um casal que vem de fora para casar em Portugal, encontro, muitas vezes, um grupo de amigos do noivo rodeados por si próprios e que se irão entregar à árdua tarefa de se vestirem a rigor, para o longo dia que, agora, está a começar.
Ao contrário da noiva que tem sempre um séquito a cuidar dela, desde a cabeleireira, maquilhadora até a uma espécie de damas de honor que lhe darão toda a atenção até ao detalhe da linhazinha que sobra, naquela costura do vestido da noiva.
O noivo e os seus escudeiros estão entregues a si próprios e nem sempre peritos nos detalhes necessários para que tudo fique perfeito. Não será a última vez que o fotógrafo de casamentos tem que dar uma mãozinha a afinar uma gravata, sem que isso interfira com a sua verdadeira função.
O fotógrafo de casamento, a fiel testemunha
Mas, para gosto de quem ali está para contar, esta falta de jeito aparente dá sempre bons resultados para sua ajuda no uso de lentes em máquinas fotográficas e nunca nada fica para fazer.
Com isto, não se pense que é sempre assim e que os rapazes saem para a cerimónia do casamento mal prontos. Nunca acontece. Há, sempre, um deles que é especialista no nó da gravata, que sabe ajeitar o casaco do fato do noivo correctamente no ombro e é ele que dá o trabalho como pronto para que brilhem, quando aparecerem sob os olhares do resto dos presentes no casamento.
Ou se não há, por tentativa e erro com entrega e entre ajuda, assim que o processo fica completo fica mesmo bem acabado. O fotógrafo de casamento acaba por ser a mais fiel testemunha de que é assim, porque o demonstra em fotografias.
Nem mais.
- No Hotel Grande Real Villa Itália, Cascais