FOTÓGRAFOS DE CASAMENTOS e GESTOS QUE VALEM
Não há muitos artigos atrás, um deles era sobre os gestos. Aqueles que, aparentemente, servem para acertar uma gravata, um laço que deve ficar bem afinado ao colarinho da camisa ou garantir que o casaco está perfeito nos ombros. Tantas vezes vejo alguém sair do fundo da sala que, sem pedir licença, vem dar aquele pequeno acerto à gravata que, até ali, mais ninguém tinha notado que era preciso.
O olho do fotógrafo de casamento, sempre ladino e atento, ordena, de imediato, à maquina fotográfica que salte para a sua frente e captar aquele gesto de carinho, aquela necessidade de também participar, aquele ele está bonito porque eu também fiz por isso. São estas coisas que vão fazendo as fotografias, nunca o fotógrafo.
Nem sempre a foto é do dono dos gestos mas, sim, o gesto em si. Dedos diligentes a cumprir essas funções fundamentais que fazem do noivo, noivo, mãos sempre fantásticas para fotógrafo de casamento, sabedoras de simples toque e está perfeito, porque noivo que se preze está com demasiadas tremuras para poder dar conta do assunto sozinho.
Sempre que o fotógrafo de casamento se apercebe disso lá vai, atraído como abelha a flor a transbordar de pólen. Sempre assim.