Avó, e mãe da noiva, carinhosamente, cuida dos cabelos da neta, pelo fotógrafo de casamento.

O fotógrafo e quem está na preparação para o casamento

UMA CASA CHEIA e O FOTÓGRAFO DE CASAMENTO

Avó, e mãe da noiva, carinhosamente, cuida dos cabelos da neta, pelo fotógrafo de casamento.

Quando chego ao local onde a noiva se prepara nem sempre a encontro como o único centro de atenção. Muitas vezes o fotógrafo de casamentos fica sem tempo, para se dedicar só à sua modelo, dada a quantidade de outros que se vão espalhando pelo espaço. Ou para um simples retoque, ou para alguma alteração de fundo ou só à espera que tudo se complete para o momento da partida.

Mas o que encontro é sempre uma coisa que que me dá grande satisfação, neste caso sem ser só de fotógrafo. Vejo que este primeiro processo, de levar noiva ao altar, é de família, de comunhão de afazeres que a todos inclui e que o fotógrafo de casamento aproveita para que um dia mais tarde os meus clientes se apercebam que não estavam sozinhos.

Descobri, também, que fotografar não é um acto técnico, ou estético, mas sim de comunhão com o que o envolve. Se o fotógrafo de casamento não souber deixar-se envolver pela energia que enche o espaço onde está a trabalhar não conseguirá, nunca, transmitir nas suas fotografias a verdade que ali se passou. Por mim, já percebi isso há muito tempo.

Mãe da noiva recebe um retoque na maquilhagem.
Uma tia da noiva enquanto a maquilham.
Irmã da noiva em processo de maquilhagem.
Filhas da noiva, de costas e desfocadas, observam o processo de tratar dos cabelos para o casamento.

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