OS MESTRES pelo FOTÓGRAFO DE CASAMENTO
As fotografias são dos noivos num pequeno bosque, na tarde da festa do casamento
Duas fotografias de um fotógrafo de casamento
Quando estamos numa profissão que gostamos, tentamos fazer tudo ao nosso alcance para que, no fim, o que fazemos cumpra o dever de ser o melhor que o consigamos. Ter uma profissão significa entregar a quem nos contrata, um resultado do melhor que soubermos.
Da minha parte sempre me entreguei de corpo e alma nesse esforço necessário para tal, mas não faço juízo sobre a qualificação disso. Cabe aos meus clientes e cá continuo.
Tem isto a ver com estas duas fotografias que me fizeram lembrar o que um fotógrafo de casamento pode fazer nos intervalos entre trabalhos. Não vou entrar no lugar comum de, humildemente, acharmos que estamos sempre a aprender mas… não é mentira.
Como no cinema
Muitas das fotografias que faço têm, dentro delas, todos os filmes que vi, todas as revistas de fotografia que comprei, todos os quadros que visitei e, até, todos os livros que já tive a oportunidade de ler que fui visitando nesses intervalos.
Foram todos esses locais que me ensinaram. Quando fotografo um casal de noivos lá longe no meio do bosque e, depois, ou por muda de lente ou porque para mais perto fui e componho um plano mais perto lembro-me das vezes que vi algo parecido no cinema. Se copio? Talvez.
Todos os que moldamos a realidade através de lentes, pincéis ou cinzéis acabamos por ter o que escrevi no parágrafo acima. Mas é o que vamos sabendo fazer que nos vai dando identidade. E é o que vai saindo de nós que a nós vai pertencendo.
Assim o penso, como fotógrafo de casamento.