TODOS JUNTOS pelo FOTÓGRAFO DE CASAMENTO EM SINTRA

Algumas fotos da noiva, com o noivo, com convidados e outras, na festa do casamento na Quinta da Serra em Sintra
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O encontro para a cerimónia
Encontros. Que mais é um dia de casamento senão uma grande oportunidade de encontros. O fotógrafo de casamento tem dois momentos de encontro, nesse dia, que simbolizam a ligação existente entre todos com aquele casal, que decidiu que os queria com eles, para testemunharem e celebrarem a sua nova ligação.
O primeiro, na cerimónia com alianças e sim, eu aceito onde todos, solenemente, se acercam da mesa cerimonial e partilham aquele momento crucial que muda o tipo de ligação que os unia para a que os une a partir dali. Já são marido e mulher mas, também, todos os outros familiares ficam ligados por novos laços, e, de certa maneira, ficando responsáveis uns pelos outros numa família que se alargou e se quer mais forte.
O encontro para o corte do bolo
O outro momento é o do corte do bolo. Novamente, depois de conviverem em grupos conforme os interesses das conversas ou os graus de ligação, se juntam e vão partilhar aquele agradecimento, em forma de fatia de bolo, que os noivos não querem deixar de oferecer e de, mais uma vez, todos se encontrarem ligados pelo afecto e pelo amor que lhes têm.
Mas, além destes grandes ajuntamentos, para coisas realmente importantes para todos e para cada um dos que lá estão, o fotógrafo de casamento vai dando conta de muitos outros encontros, muitos deles reencontros, que são atracção irresistível para as suas lentes desejosas de momentos para depois me dizerem descaradamente estás a ver se não fossemos nós não andavas aqui a fazer nada e tudo isto te passava ao lado.
Os outros encontros
Digo que sim, porque tentar contradizer ou mesmo bem não é bem assim eu também me apercebi de muitas que vocês, diga-se, souberam aproveitar bem. Não vale a pena porque, assim, as tenho sempre motivadas para não deixar escapar nada e, quando tudo já estiver aquietado com o fim da festa, é um gosto vê-las sossegadinhas dentro do saco, por acharem que sem elas o fotógrafo de casamento, também, não se sentiria com a aquela boa sensação de dever cumprido, o que é verdade.
Assim, por ali vagueamos e, ora uma ora outra, me vão trazendo momentos de encontros conforme os interesses. Uns pintam, outros falam e contam histórias, outras tomam conta de outros e outros, simplesmente, usufruem, estão ali porque sabem que é preciso estar ali e mais nada.
O fotógrafo colhe-os a todos
É um daqueles momentos em que o fotógrafo de casamento sente que o tempo fica sem tempo e tudo parece perfeito como se fosse um jardineiro no momento de colher as flores para o casamento, conseguir trazê-las mas deixando-as ficar, que é o que fazem as fotografias. O seu poder e magia é tal que, sem beliscar o que seja nos que se estão a encontrar, os leva para que nunca mais se percam no tempo e se reencontre sempre o encontro que se teve.
O fotógrafo de casamento sabe disso e não pode perder tempo até que seja tempo de mudar de sítio e se acabe o tempo dos encontros, propositadamente pensados para ele e para as suas lentes, como ele acha.
Mas, também o sabe, outras fotografias continuarão a andar por ali à sua espera para desassossego das suas lentes.
É assim.







