Depois da cerimónia na pia baptismal, o padre eleva a menina bebé no ar, apresentando-a aos presentes como um novo membro da comunidade cristã, pelo fotógrafo de baptismo em Sintra.

O fotógrafo em tempo especial, num batizado

TEMPOS ESTRANHOS pelo FOTÓGRAFO DE BATIZADO

Depois da cerimónia na pia baptismal, o padre eleva a menina bebé no ar, apresentando-a aos presentes como um novo membro da comunidade cristã, pelo fotógrafo de baptismo em Sintra.

Quando fotografei o batizado da Leonor estávamos, ainda, em pandemia do Covid 19. Foi muito estranho para o fotógrafo de batizados enquanto ele e, para mim, enquanto pessoa. Ter familiares, padrinhos e convidados de cara tapada, enquanto assistem a uma cerimónia de um batizado que tanto as emociona, é uma coisa muito difícil de observar.

No entanto, enquanto fotógrafo, acho que é um momento histórico que deveria ficar bem documentado nas diversas actividades que nos juntam e nos fazem gente. Sei que outros colegas meus em outras áreas o vão fazendo e, um dia, quando tudo tiver passado, será interessante ver como se interpretará este tempo, que obriga a tantos cuidados mas que não nos pode impedir de fazermos o que temos que fazer. A fotografia será um documento fundamental para tal interpretação.

Quando estou em cobertura de um batizado sei que devo dar toda a atenção à personagem principal mas não posso deixar visitar, sempre, quem compõe o resto do espaço porque se ali estão é porque têm, também, a sua importância e, quando o fazia, era sempre muito esquisito para mim ver, por dentro das minhas máquinas fotográficas, aquelas caras tapadas sem as emoções a que estou habituado a fotografar ou ter a Igreja quase vazia em vez do enchimento do costume.

No entanto, fiquei muito contente por ali estar e ver que aquela família não se deixou ficar parada e resolveu fazer o que achava que tinha que ser feito e no tempo que deu por ser o certo.

Assim, o fotógrafo de batizado encontrou, na mesma, as fotografias que estavam destinadas a ser. Já aqui o disse, de várias formas, que as fotografias são momentos fugazes que aconteceram.

Não se fazem fotografias do que ainda não foi e é preciso aquela atenção especial e saber retirar, ao que acontece, os momentos, como os fotógrafos tanto gostam de chamar, que irão contar a história de um acontecimento sempre muito importante para a família que o escolheu fazer nesse dia. Isso não faltou ao fotógrafo de batizado.

A Leonor foi prazenteira de momentos e os que com ela estavam souberam envolvê-la de modo a que as composições se sucedessem e, no fim, tudo fosse bem contado num álbum que levaram com eles para casa e ela, um dia, venha a perceber que nasceu e foi baptizada num tempo muito especial mas onde não lhe faltou tudo o que é fundamental pelo amor que lhe tinham, têm.

E isso dá um gosto muito superior ao fotógrafo de batizado por ter sido o cronista escolhido para que fique no tempo.

Sem dúvida alguma.

Na entrada da Igreja para a cerimónia do baptizado, o pai da noiva num gesto ritual de abençoar, na cara da bebé.
Na igreja, durante a cerimónia do baptizado, os familiares da menina, poucos, de pé e separados entre si, com máscaras anti Covid 19 na cara.
Pouco antes da cerimónia na pia baptismal, a bebé dorme ao colo da mãe, vista por entre outros membros da família, desfocados.
Ao colo do pai, num outro momento da cerimónia do baptismo, a menina bebé aponta para algo olhando para baixo.
Ao colo do pai e ao lado da mãe, durante a cerimónia da vela no baptismo, a menina bebé olha, como que encantada, para a luz que a vela emana.
Sentados na mesa para as assinaturas do baptismo, os pais, os padrinhos e o padre, todos olham para a menina acabada de baptizar.

Leave a Comment

  • (will not be published)