A mãe da noiva junto dela, enquanto ela, sentada, aperta o sapato e ficar, finalmente, pronta para ir para a cerimónia, numa composição do fotógrafo de casamento na Guarda.

O fotógrafo na senda dos afectos, em casamentos

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A mãe da noiva junto dela, enquanto ela, sentada, aperta o sapato e ficar, finalmente, pronta para ir para a cerimónia, numa composição do fotógrafo de casamento na Guarda.

Fotos da noiva antes de ir para a cerimónia do casamento e convidados a dirigirem-se para a igreja


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Adorador de volante atrás de fotografias

Pode não parecer mas estas fotografias têm por comum os afectos. Quando o fotógrafo de casamento foi visitado pela Hélia e pelo Paulo e me disseram que tinha que ir ao pé da Guarda, se estivesse interessado em ser o fotógrafo para eles, eu disse logo que sim.

Fazer a viagem em fim de Setembro até para lá da Serra da Estrela era coisa que me dava mais motivação e sendo um condutor só para o necessário em cidade torno-me um adorador de volante e de estradas quando a coisa é longe. Se sair de casa, na Parede, e ir a Lisboa é um castigo, já fazer 300 ou 400 km é um prazer.

Por isso não hesitei um segundo e, claro, quero ir até àquela Igrejinha da infância da Hélia numa aldeia para lá da Guarda, de nome Menoita.

O casal saiu marido e mulher

Não, não me perdi. Um dos afectos, não meu, é o da Hélia pela aldeia da sua infância e pela Igrejinha onde passou dos momentos mais felizes e por rituais que fizeram parte do seu crescimento. Depois, como muitos de nós, partiu para lugares distantes e volta e meia é preciso encontrar uma razão para um reencontro com essas coisas e sítios importantes.

O casamento dela com o Paulo serviu perfeitamente para esse reencontro. Lembro-me bem do dia de céu azul beijado por ligeira brisa que trazia, dos montes em volta, os cheiros que só naqueles lugares podemos encontrar. Assim, o casal saiu marido e mulher daquela capelinha que abarrotou e deixou muita gente de fora a adivinhar o que se estava lá a passar, mas com a certeza que seria de celebrar e festejar, logo de seguida.

O outro tem a ver com os cuidados. Os cuidados de quem nunca quer deixar de nos cuidar, de ver se está tudo como deve ser e garantir que todos os gestos são para deixar tudo perfeito para a grande cerimónia.

Esses afectos

Nada melhor do que mãe para não deixar nada de fora. Já aqui o disse que esses cuidados não são mais do que formas de dizer que se gosta, de aproveitar aqueles momentos para o demonstrar mesmo que não por beijos e abraços mas por ajudas e pequenas indicações para a perfeição. São esses afectos, aos lugares e aos outros e dos outros que encontro sempre com fartura quando estou como fotógrafo de um casamento.

Devo dizer que, talvez, sejam a razão principal que me motiva para estar sempre com vontade de voltar, seja lá longe para depois da Guarda ou aqui bem perto de mim à roda de Sintra, por onde ando muito. Na presença destas fotografias, tenho a certeza que sim.

Vista por uma abertura de luz, a noiva sorridente e feliz por, finalmente, ir para a cerimónia do casamento.
Igreja da Menoita com convidados do casamento que sobem a rua para assistir à cerimónia do casamento.

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