Na sessão com o fotógrafo de casamento, a noiva encostada ao ombro do noivo e olhando ambos em frente entre as árvores do jardim da Quinta do Lumarinho.

O fotógrafo no seu momento, nos casamentos

AGORA SOU EU pelo FOTÓGRAFO DE CASAMENTOS

Na sessão com o fotógrafo de casamento, a noiva encostada ao ombro do noivo e olhando ambos em frente entre as árvores do jardim da Quinta do Lumarinho.

Talvez seja o momento mais aguardado, por mim, durante todo o dia do casamento. Foi uma das razões mais fortes porque fui para fotógrafo de casamento. É aquele tempo onde não sou levado por enxurradas de acontecimentos sobre os quais não tenho nenhum controlo, conforme acontece durante todo o dia.

Eu não fiz o calendário nem tenho poder algum para o alterar e, por muito bem que tudo esteja arrumadinho, nem vos passa pela cabeça a quantidade de coisas que acontecem sem terem sido convidadas e outras que vêm de convite na mão mas que, afinal, não passaram por aqui.

Isso faz com que o fotógrafo de casamento ande, como lhe dá um grande gozo, sempre à nora e seja sempre preciso estar com toda a atenção, não vá deixar escapar intrusos enquanto está à espera do que estava para vir e, afinal, não veio. Pode parece frustrante que assim seja, mas é exactamente o contrário, evita que fazer as crónicas em fotografias de um dia de casamento se tornem numa coisa monótona e chata.

Mas, compreendam, estar todo o tempo em modo de alerta, também, pode trazer algum cansaço e seja preciso algum tempo de descontracção e de agora em diante sou eu que digo como é. Faz bem ao ego e não faz mal a ninguém.

Já muitos noivos me têm dito que também é bom para eles, que seja o fotógrafo de casamento a ditar as regras por uns momentos, que descontrai, sei lá.

Assim, em hora mais ou menos certa, não por minha causa e da minha mania de gostar de mandar, mas por causa do caminho do astro rei e do que hoje para ali lhe deu com o seu feitio, também ele, de apetites e de modo a não vir sozinho, de se fazer acompanhar de ventos indecisos de onde e para onde, se brisados ou quase tempestuosos ou, ainda, nuvens que podem fazer mudar tudo o que eu tinha programado para ali, para ali e para ali.

No entanto, partir com o meu casal favorito do dia, com as minhas duas máquinas fotográficas e as duas lentes escolhidas para esta sessão, o que deixa sempre as outras, que ficaram no saco, de trombas e com vontade de me boicotar o trabalho, quando precisar delas para o resto do dia e ter que as ouvir até já não haver paciência, é sempre com um prazer especial, que me acompanha desde que há muitos anos atrás desde que, pela primeira vez, peguei numa delas e a apontei a uma cara.

Acho que, se um dia, um casal me dissesse que deixe lá não vale a pena agora só queremos é dançar eu ficava amuado, como as crianças quando não lhes fazem a vontade, aquelas minhas lentes fechavam o diafragma ao mínimo para que a luz não passasse e boicotavam todo o resto do trabalho a fazer e, quando, no outro dia fosse descarregar as fotografias no disco do computador, corria o risco de estarem todas tão desiluminadas e sem as alegrias brilhantes, que tão bem fazem brilhar fotografias que, afinal, são feitas de luz.

Felizmente nunca nos aconteceu e jamais a luz deixou de entrar nos olhos de quem as tem visto ao longo destes anos e, assim desejo, dos que virão na vida do fotógrafo de casamento.

Ao fundo, junto das árvores do jardim da Quinta do Lumarinho, os noivos vistos por entre grandes flores azuis, desfocadas pela lente do fotógrafo de casamento.

A noiva, sentada, olha para a lente do fotógrafo de casamento, enquanto o noivo, por detrás dela, encostado no tronco de uma árvore da Quinta do Lumarinho.

O noivo, encostado a uma árvore na Quinta do Lumarinho, olha para a noiva à sua frente e desfocada, pela lente do fotógrafo de casamento.

Sentados numa mesa do jardim da Quinta do Lumarinho, a noiva, ao colo do noivo, olha para ele e sorrindo ambos, por entre flores azuis, vistos pelo fotógrafo de casamento.

Sentada e ladeada de flores azuis da Quinta do Lumarinho, a noiva posa para o fotógrafo de casamento com as mãos junto sobre o colo.

O noivo, num retrato a preto e branco pelo fotógrafo de casamento, posa por entre as flores do jardim da Quinta do Lumarinho.

Encostados num muro do jardim da Quinta do Lumarinho, os noivos, ao lado um do outro e de mãos dadas, olham em frente para o fotógrafo de casamento.

Leave a Comment

  • (will not be published)