O TAL PASSEIO pelo FOTÓGRAFO DE CASAMENTO
Fotos dos noivos passeando por Lisboa depois da cerimónia do casamento
Lisboa que gosta muito de fotografias
Alguns artigos atrás, escrevi sobre a cerimónia do casamento da Paulina e do Kuba, que vieram da Polónia, e deixei mais ou menos apontado que, depois, durante a tarde fosse passear com eles na Lisboa que gosta muito de se oferecer para fotografias.
Encontrámo-nos na Praça do Comércio, local central para conhecer a Lisboa antiga, quer queiramos ir para o lado de onde vem o rio Tejo ou, ao contrário, para onde ele se entrega, finalmente, ao oceano. A tarde estava solarenga, tão de agrado a quem a visita, a fazer reflectir nas paredes das casas aquela luz que sempre foi aproveitada por pintores e, mesmo, fotógrafos de casamento.
Luz macia a oferecer milhões de meios tons
Mas como já devem ter reparado, este fotógrafo de casamento gosta mais daquela luz macia que a cidade sabe criar nas ruas, entre prédios, que lhe oferecem milhões de meios tons, capazes de gradações de cinzentos que nunca acabam e, assim, modelam da forma que ele tanto gosta não só o seu casal do passeio, como todo cenário que os circunscreve.
Por causa disso, entrámos nas artérias e veias desta cidade que nunca me deixa ficar mal, e, ao mesmo tempo, mostrar ao casal vindo da outra ponta do mundo que, de facto, fizerem muito bem em terem vindo casar a Lisboa.
O desejo das lentes do fotógrafo
Um dos problemas, quando queremos mostrar a alguém de fora a cidade que tanto amamos, é deixar muita coisa de fora.
Daí, escolho sempre um caminho como se ela, Lisboa, fosse como um campo no campo cheio de veredas mas que em vez de plantas, árvores, pedra e rochas ( o meu lado de nascido no campo, não resiste a estas analogias) o fotógrafo de casamento tem ruas, pátios e miradouros que além de os encantarem, aos recém casados, servirem como uma luva, daquelas que numa dessas ruas se vendem, ao desejo das minhas lentes.