Casal de recém casados, concentrados, na primeira dança e abertura do baile do casamento no Penha Longa Resort em Sintra.

O mistério de gostar de fotografias de casamento

GOSTAMOS DELAS E…PRONTO pelo FOTÓGRAFO DE CASAMENTOS

Casal de recém casados, concentrados, na primeira dança e abertura do baile do casamento no Penha Longa Resort em Sintra.

O que dá valor a uma fotografia? Ou porque razão a fotografia ainda, hoje, cativa a atenção de tanta gente? Poderia especular, tentando explicações um tanto ou quanto profundas, que pode ser a tentativa de ficarmos presos no tempo e, assim, nos garantirmos mais no futuro, que somos vaidosos e gostamos de nos ver com frequência, que queremos garantir que saibam que lá estivemos ou fizemos, etc.

Eu que tenho uma quase, bem… compulsão para fotografar os outros tenho um medo de uma câmara fotográfica apontada a mim como se rifle do tempo do far-west se tratasse. A sério. A primeira coisa que me apetece é descer umas escadas em fosso que abriu, de repente, debaixo dos meus pés. Talvez, por isso, saiba dar importância às fotografias que roubo aos outros.

Mas quanto ao mistério da razão porque gostamos tanto de fotografias, eu a roubá-las e as outras pessoas a serem roubadas, acho que é o que faço, ainda não cheguei a nenhuma conclusão. Só encontro uma palavra: fascínio. De ambas as partes. Olhar em frente e ver uma situação que se pode transformar, dentro de um rectângulo, em manchas do claro ao escuro com algumas cores lá dentro, que podem, depois, ser vistas em qualquer zona do tempo para a frente, por quem com elas se defronte, é para mim fascinante.

Da parte dos outros, os tais que o fotógrafo de casamento fotografa, bem…o melhor é irem perguntar-lhes porque o texto não dá para mais. O que é certo é que me deixam fazê-lo, e eu agradeço.

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