Na festa do casamento um convidado brinca com o palhaço que entretinha as crianças, vistos pelo fotógrafo de casamento.

O primeiro momento do fotógrafo de casamento

(RE)COMEÇAR pelo FOTÓGRAFO DE CASAMENTO

Na festa do casamento um convidado brinca com o palhaço que entretinha as crianças, vistos pelo fotógrafo de casamento.

Quando comecei a pensar que tinha que mudar, pelo menos, o caminho que estava a fazer enquanto profissional de fotografia, porque as circunstâncias tinham mudado e a minha actividade, no trabalho da área da publicidade de produtos de consumo, entrou numa espécie de crise, coloquei-me várias a hipóteses e nenhuma delas a área dos casamentos. Era coisa que nem sequer pensava. Havia, até aí, uma espécie de preconceito, no grupo dos profissionais de que fazia parte, sobre a fotografia de casamentos. Porque era foleira, porque não era criativa, moda é que era, porque o que se via feito não tinha muita graça, etc. De facto, na minha cabeça, era uma forma de ganhar dinheiro pouco digna em termos de criatividade e o assunto, como os fotógrafos chamam ao que estão a fotografar, não tinha a apelação nem glamour de modelos vestidos para passereles ou para as revista de moda.

Já escrevi aqui algumas vezes sobre o que me fez mudar de ideias. Lembro-me que antes da minha experiência “mística” que mudou tudo, um amigo, dono de uma loja de venda de material fotográfico, em conversa sobre a minha necessidade de mudança, me tinha dito então porque não experimentas os casamentos? Tenho um amigo que também fazia publicidade e agora faz casamentos com grande sucesso. Casamentos? Hummm!!… Não me convenceu com o argumento. Mas, um dia, caí num, assim sem mais nem menos e no tempo certo. Vim a saber assim que arrumei o meu equipamento de trabalho e fui para casa. Vinha dormente de cansaço, de emoção e que de raio se passou aqui?

Passou-se uma mudança radical na minha maneira de ver o que se podia fazer fotograficamente num casamento. Não tinha, absolutamente, nada a ver com o que me passava na cabeça sobre o assunto. Pela primeira vez, na minha vida senti-me completamente livre a fotografar. Livre, não no sentido de fazer o que me viesse à cabeça, mas no sentido do dever fazer bem. Dever fazer para garantir a confiança que tinham depositado em mim, mesmo sem saber nada do assunto, dever fazer para contar uma história com princípio, meio e fim, dever fazer para que quando entregasse o resultado dessa jorna, aquele casal se sentisse mais completo na memória que tinha desse seu tão importante dia. E isso não era pouco. Depois a satisfação do fotógrafo, ainda não assumido de casamento, por, pela primeira vez, ter contado uma história que viria a ser contada vezes sem conta, no futuro, para todos os que quisessem saber o que ali se tinha passado. Isso foi poderoso e decidiu, a partir dali, a caminho do fotógrafo de casamento.

O noivo, delicadamente, brinca com a sua filha ainda quase bebé, num momento captado pelo fotógrafo de casamento durante a festa.
Uma menina a ser-lhe pintada a cara, na festa do casamento.
O noivo, com o saiote da noiva vestido, brinca com a noiva dançando durante a festa, captados pelo fotógrafo de casamento.
Uma convidada abraça a noiva ao lado do noivo que, também ele, fala com alguém, num momento pelo fotógrafo de casamento.
No meio de muitos convidados a noiva é abraçada por um convidado com grande emoção, em momento captado pelo fotógrafo de casamento.

Leave a Comment

  • (will not be published)