A GRANDE DÚVIDA pelo FOTÓGRAFO DE CASAMENTO NO ALGARVE

Fotografia dos noivos brincando com o seu filho bebé na festa do casamento no Club Nau em Ferragudo, Algarve
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O fotógrafo do casamento: a escolha da fotografia
Tenho uma grande dúvida que vive comigo desde que fotografo casamentos, a minha grande experiência a captar pessoas em grupos e em acção. Antes, a atenção das lentes das minhas máquinas fotográficas eram coisas desanimadas, sem o animo da vida, mas com muita personalidade que mereciam uma grande atenção para combinar cores, formas, escolha de fundos, etc. Deixo à vossa imaginação.
Mas desde que comecei a fotografar casamentos deparei com um mistério que ainda hoje me persegue e que ilustro com esta fotografia para ver se me percebem melhor. Fui eu que soube escolher esta fotografia, que estava no local à espera de ser feita, ou foram os elementos, neste caso as pessoas, que lá estavam que me ofereceram este estar no lugar certo, a fazer a coisa certa e enviaram mensagem àqueles anjinhos meus amigos, de quem já aqui falei várias, que me deram aquele sinal, que entendo sempre, e sem que seja mérito meu…já está.
A capacidade de observação e as fotografias no casamento
Gostaria de vos dizer que os anjinhos não têm nada a ver com isso, que as pessoas não querem saber do fotógrafo de casamentos para nada e que o mérito é todo meu porque tenho aquela capacidade de observação, que domino a técnica da composição e do uso do meu equipamento e sou muito….mas não sei.
Cá para mim, são as pessoas que acabam por gostar de mim e se vão pondo a jeito para que eu dê por isso e aproveite. Ou…as duas coisas, pronto. Quanto aos anjinhos……
Ponto por ponto:
- Na primeira parte de mim como fotógrafo, os meus assuntos eram inanimados e, antes de serem fotografados, já estavam delineados numa maquete a qual eu tinha que seguir.
- Quando comecei como fotógrafo como casamento o meu assunto era completamente diferente:
- Eram pessoas, os noivos, os familiares e os convidados
- Estavam sempre em movimento
- Faziam coisas ou estavam a ser sujeitos ao trabalho de outros
- Eram grandes grupos
- Quando, ainda hoje, penso um pouco sobre o meu trabalho me pergunto:
- Se fui eu que fiz, ou tirei, esta fotografia
- Se foi a fotografia que se me apresentou
- Se apenas me aproveitei e a captei naquele momento
- Qualquer uma das questões me deixa sem resposta, embora possa especular e imaginar uma:
- As fotografias simplesmente acontecem no casamento
- São os convidados, os noivos e, mesmo, os que fazem trabalhos que são precisos que se sabem pôr de maneira correcta para a fotografia
- Ou, sou eu, o fotógrafo no casamento, que sei observar, enquadrar a parte que interessa e, no momento certo, fotografar
- Provavelmente é o conjunto de tudo porque, é verdade, as fotografias, num casamento, nunca aconteceriam sem as três condições.
Precisa de saber:
Fotografar um casamento é muito mais do que prestar um serviço para que um registo do evento fique para guardar num arquivo. Para o fazer, o fotógrafo precisa de ter uma série de faculdades que lhe vão permitir saber o que deve, quando deve e como deve captar aquele momento que é importante para uma memória que se quer guardar.
Também precisa de saber como vai ligando tudo para que cada uma das fotografias do casamento se junte às outras e conte uma estória, ou, melhor, várias estórias. Estas podem estar dentro de uma só fotografia e outras precisam de uma sequência para ser entendidas. Juntas, são a história do dia do casamento.
É o que e quero para o seu dia de casamento. Contar essa história com todas as estórias que se irão desenrolar. Venha saber como o faço isso numa reunião, ver mais fotografias e os álbuns de casamento onde eu conto a grande história, a do dia do casamento.