O rosto da noiva sob uma luz dourada com as mãos da cabeleireira a cuidar-lhe dos cabelos, conforme a viu o fotógrafo de casamento em Sintra.

Os espelhos do cabeleireiro e o fotógrafo de casamento em Lisboa

OS PENTEADOS pelo FOTÓGRAFO DE CASAMENTO

O rosto da noiva sob uma luz dourada com as mãos da cabeleireira a cuidar-lhe dos cabelos, conforme a viu o fotógrafo de casamento em Sintra.

É engraçado como ainda hoje fico aos saltos de excitação quando fica combinado o fotógrafo de casamento ir ter com a noiva a um cabeleireiro. A razão? Ora, porque lá vai haver espelhos com fartura. Espelhos grandes, espelhos que reflectem espelhos, espelhos que se seguram na mão e até espelhos que não parecem espelhos.

Nem sempre a minha exaltação acaba por ser corroborada mas, na generalidade, encontro sempre lá boas razões para dar azo ao mesmo gosto de, durante um tempo razoável, experimentar todos os pontos de vista possíveis acompanhando o progresso de um penteado para noiva que se orgulhe de o ser.

Como se sabe, porque o escrevi muitas vezes, não sou dado a programações e adoro o improviso que os imponderáveis me oferecem e por muito que tudo pareça monótono e repetitivo num tempo de cabeleireiro, não fazem a mais pequena ideia do que são as mãos, os braços e o corpo de uma cabeleireira, digo cabeleireira por mera razão estatística, elas são sempre muito, mas muito, mais vezes do que eles, afanosamente a fazer o seu mágico trabalho.

Nem vos passa pela cabeça o gozo a excitação, fotográfica, que dá quando quero fotografar a noiva lá no espelho, mas através das molduras que me oferecem as mãos e os braços a segurar escovas, secadores e a repuxar, enrolar, esticar cabelos a uma velocidade que faria inveja àqueles mágicos que nos enganam com os baralhos de cartas e que fazem o fotógrafo de casamento comportar-se mais com uma criança quando acerta no jogo e passa para o patamar seguinte na consola ou no telemóvel.

Às vezes dou por mim a fotografar mais pelo desafio entre as escovas do que pela necessidade de mais fotografias porque, quando já chega, já chega.

Já não vou falar do fascínio que o fotógrafo de casamento tem de estar apanhar fotografias num lugar a que, em princípio, não o pertence. Aquele é um lugar feminino. Isso tem, também, um mistério que traz fotografias que só esse lugar permite. As pequenas cumplicidades entre as personagens do processo, pode gerar expressões que não se podem perder e que na lente certa dar página inteira no livro que irá ser feito para contar a história do dia todo.

A paciência e coragem a quem lhe são puxados, aquecidos, enrolados, esticados outra vez, tecidos e esculpidos cabelos para uma obra de arte resultante em noiva, nem sempre com ar muito feliz, pudera, prestes a afirmar sem sombra de dúvida um sim emocionado daqui a umas horas, numa cerimónia, assunto de outros artigos. Penso que devem ter percebido agora a euforia das primeiras linhas do artigo por parte do fotógrafo de casamento dado a elas, às euforias, e a alguns exageros.

Mas é assim que é e não mudaria nada disso.

Como se estivesse por entre nuvens o rosto da noiva, sereno, quando está ser penteada, numa composição do fotógrafo de casamento em Sintra.
Num espelho, a noiva no processo de pentear, com a cabeleireira que lhe trata dos cabelos, enquadradas pelo fotógrafo de casamento em Sintra.
Por entre objectos desfocados, a noiva num espelho quando está a ser penteada, em composição do fotógrafo de casamento em Sintra.
Ao lado de um rosto muito desfocado, a noiva, de perfil, com uma mão que lhe desenha o penteado para o dia do casamento.

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