Os noivos a caminho corte do bolo entre convidados com pauzinhos de luz nas mãos numa composição pelo fotógrafo de casamento.

Os momentos, outra vez

TEMPO e O FOTÓGRAFO DE CASAMENTO

Os noivos a caminho corte do bolo entre convidados com pauzinhos de luz nas mãos numa composição pelo fotógrafo de casamento.

Impressão. É o que é uma fotografia. É um parecer que é mas que não é. Tem, no caso de uma fotografia num casamento a vantagem de mostrar em impressão, de impressionar, momentos que foram mas que o tempo não deixa que permaneçam. E todos sabemos que tivemos momentos que gostaríamos que o tempo os deixasse ficar no tempo. É a vantagem da fotografia.

Na dinâmica, que um dia de casamento é farto, o podermos encontrar um meio que rouba ao tempo o já não ser dos momentos é, sem dúvida, uma maravilha. Poder ser o roubador de momentos ao tempo para os trazer de volta em forma de fotografia é um privilégio que muitas vezes me acho ter e que não me vejo a fazer outra coisa. Imaginem, roubar pedaços ao tempo. Que ladrão maravilhoso.

Vem isto a propósito destas duas fotografias. O João e Vanda a caminho da última oferenda que vão fazer aos seus convidados. O corte e oferta do bolo para todos. A luz que os envolve, vinda de quem os ama, e a luz que emana de Lisboa lá ao fundo na outra fotografia. Aqueles sorrisos nunca mais voltam, aquelas luzes não voltam a acender e Lisboa amanhã à mesma hora terá outro brilho.

Mas pelo trabalho do fotógrafo de casamento sabem que esses sorrisos, essas luzes e essa cidade de noite luminosa os irão acompanhar ao longo da vida. As fotos do ladrão de momentos, mais conhecido como fotógrafo de casamento, apenas lhes mostrarão que poderá ser sempre assim. Por isso, para mim, vale a pena sê-lo.

Vista de Lisboa à noite a partir da Quinta dos Pézinhos do Tejo, à hora do corte do bolo do casamento.

Leave a Comment

  • (will not be published)