UMA CERIMÓNIA DE CASAMENTO, CAPÍTULO 8, pelo FOTÓGRAFO DE CASAMENTO EM LISBOA

Fotografias dos noivos, pais e padrinho na cerimónia do casamento no Castelo de S. Jorge em Lisboa
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As nuvens amigas do fotógrafo no casamento
É tempo de acalmia. Se seguiu, capítulo a capítulo o que o fotógrafo de casamento tem escrito sobre a sua cobertura do casamento da Rita e do Dylan, sabe que tudo começou algum tempo antes naquela manhã de Agosto com nuvens beijando Lisboa e oferecendo-lhe a luz que ele gosta tanto, nestas coisas de cerimónias de casamento, para que todos fiquem com olhos nos olhos vendo a felicidade que está neles em vez de os fecharem porque o sol, apesar de nosso amigo, às vezes é desconfortável e não nos deixa ver o que está lá dentro, dos olhares.
Assim, sempre que umas nuvens amigas dele, do fotógrafo de casamento, decidem suavizá-lo fingindo que é por razão meteorológica qualquer, ele sabe a quem tem que agradecer e fazer tudo para as homenagear, fazendo sempre o seu melhor trabalho, principalmente quando tem, como sempre tem nos casamentos, que lhas ofereça, as fotografias, de todas as maneiras e feitios.
Como nos filmes
Por isso, agora, é algum tempo de acalmia assim que os meus principais personagens desta história verdadeira chegam, se encontram para deixarem de ser noivo e noiva, já veremos em que se tornarão um pouco mais tarde, se olham com aqueles olhares de olhos que sabem porque estão ali e que o fotógrafo de casamento aproveita, como naqueles filmes onde sabemos que algo de muito importante vai acontecer e o que o realizador nos mostra são grandes planos dos rostos com olhares intrigantes que nos fazem tentar adivinhar o que vem aí.
São momentos de espera, de estou feliz por estar aqui contigo, de que lindos que eles estão e onde as fotografias do casamento vão tentando mostrar isso, assim que uma lente diligente as encontra no momento certo e envia para dentro da máquina fotográfica em frente do olho direto do fotógrafo de casamento.
Olhares transformados em fotografias de casamentos
Sabe o fotógrafo de casamento que aqueles olhares de aconchego ao local, e ao momento, são de pouca dura. Outros vão vir e trazem com eles outros sentimentos e outras emoções e que precisam de ser, imediatamente, transformados em fotografias de casamentos porque são elas que irão, sempre que o tempo as queira de novo uma e outra vez, a mostrar como foi e como estavam. São aqueles breves momentos que dão um sabor especial à fotografias que se soltam como as folhas, já vermelhas, das árvores que transformam as encostas das montanhas num pôr do sol constante e que tanta atracção fazem a outros fotógrafos.
Assim que elas, as fotografias que se soltam como folhas de Outono, estão prestes a partir no vento do tempo, o fotógrafo de casamento adivinha o momento em que as pode, através as suas lentes, fazer ficar para sempre, numa linha que teima em nada deixar para trás, o tempo. Ele aprendeu a iludi-lo e anda sempre a enganá-lo, ao tempo, em todas as cerimónias de casamentos.








