DE VISITA AO ARQUIVO pelo FOTÓGRAFO DE CASAMENTO EM LISBOA
Algumas das fotografias da sessão de pré-casamento no Chiado em Lisboa
Actividade como fotógrafo de casamento
Às vezes dá-me para rever as coisas do atrasado para ver se me sinto ter evoluído no meu processo de trabalho, diferença nas máquinas fotográficas, lentes que entretanto fui alterando e deparei com esta sessão de namoro em Lisboa com a Vanessa e o Bruno.
Foi um desafio da parte deles que na altura, foi muito no início da minha actividade como fotógrafo de casamento, aceitei com um misto de desafio e já estou aver que quem vai dar as cartas são eles. E deram. E deram muito bem. Nem fazem ideia do bem que me fizeram na forma como a partir daí interiorizei a minha forma de fotografar um casal em vias de dar o sim um dia destes e, mesmo, o dia do sim.
Harmonizar a composição, nas fotografias
A ideia era que os fotografasse sem direcção alguma a não ser a decisão do local. Isso faz do fotógrafo um improvisador como músico de jazz a quem é dado o tema mas que nunca sabemos as voltas que vai dar até à última nota. Descobri, ou melhor, reforcei, que é esse o meu meio natural a fotografar. Definir rápidamente o ponto de vista, decidir o enquadramento e harmonizar em tempo real a composição. Três elementos parecidos mas onde cada um por si acaba por decidir se fica foto ou não. E fazer isso à velocidade do tempo define-me como fotógrafo.
Não tenho a paciência do fotógrafo de paisagem que pode ficar, tal sereno observador, o tempo que for preciso para o clique, único e preciso. Para mim, cuja paisagem está nas pessoas, as pequenas reacções de olhos, sorrisos, ângulos de cara, rotações de tronco, o escangalhar por rir ou a contenção do tímido são os elementos que me motivam. E a Vanessa e o Bruno motivaram. E de que maneira.
Texto e fotos: Fernando Colaço