CINEMA MUDO, pelo FOTÓGRAFO DE CASAMENTO

Das conversas da noiva com quem está com ela na preparação para o casamento, no Vila Galé Collection Palácio dos Arcos em Oeiras
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Os reais personagens que originaram estas fotografias
Talvez, cá bem no fundo deste fotógrafo de casamento, o desejo imaginário de ser realizador de cinema o leve a exercício de planos e contra planos para contar história sem argumento e sem sonorização. Sem argumento porque nunca seria possível adivinhar o que estes personagens, que povoam os espaços de um dia de casamento, irão fazer no momento seguinte.
Sem sonorização, à moda do primordial cinema mudo, para que possamos ser nós a preencher o que adivinhamos pelo brilho dos olhos, pelos sorrisos ou pelos momentos de introspecção, que também existem mesmo que não seja filme interessado nas coisas da alma, e tentemos adivinhar diálogos de que só terão memória nos reais personagens que originaram estas fotografias.
Preencher espaços vazios na memória, pelas fotografias
Não sendo, de facto, cineasta, como os fotógrafos de casamentos não são, não posso deixar de assumir que ele, o cinema, me mostra como também estas reais cenas de dia assumidamente real, podem e precisam de ser captadas para preencher espaços vazios na memória de quem os viveu por serem tão intensos esses momentos. É uma, das muitas muitas razões, que me satisfaço por ser fotógrafo de casamento.
- No Vila Galé Collection Palácio dos Arcos em Paço de Arcos, Oeiras




