Os noivos abraçam-se, com o noivo emocionado na Igreja Matriz de Santo António, em Reguengos de Monsaraz.

Um fotógrafo desassossegado, numa cerimónia de casamento

RESPEITO E DEVER pelo FOTÓGRAFO DE CASAMENTO

Os noivos abraçam-se, com o noivo emocionado na Igreja Matriz de Santo António, em Reguengos de Monsaraz.

O fotógrafo de casamento tem o dever de se movimentar, numa cerimónia de casamento religiosa, o mais invisível possível, respeitar as regras da instituição e, de modo nenhum, interferir no normal desenrolar da cerimónia. É um lugar de ligação espiritual, a cerimónia tem como função criar uma nova e deve seguir as regras que a instituição criou para este evento.

O grande problema é conseguir conciliar isto tudo e a curiosidade um pouco desassossegada dos fotógrafos de casamento. São curiosos, encontram sempre um novo ponto de vista que poderá ser em local não autorizado, deslocam-se muito rapidamente de um ponto para outro, como crianças quando encontram um novo interesse, e o barulho das suas máquinas têm a mania de se poderem tornar irritantes para prior sereno que que não gosta de ruídos na sua homilia.

Entendo isto tudo e conciliar todas estas, por um lado, fantásticas possibilidades fotográficas e as regras que as travam não é a coisa mais fácil. Mas, a experiência, o bom-senso e a adaptação ao que poderá ser o desejo do padre na celebração do dia, de certeza que será usado ao máximo pelo fotógrafo de casamento para recolha o mais completa e criativa possível. Será sempre o respeito pelo espaço que prevalecerá.

Cesto de flores, em primeiro plano, na igreja com os noivos sentados.
Padre e sacristão dão a ler ao noivos.
Mão do padre sobre a da noiva, abençoando.
O casal, na igreja e no fim da cerimónia, sorriem um para o outro na Igreja Matriz de Santo António, em Reguengos de Monsaraz.
O noivo, finda a cerimónia, acaricia a cara da noiva.

Parte de uma cerimónia de casamento na Igreja de Matriz de Santo António em Reguengos de Monsaraz no Alentejo.

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