Na Adega Regional de Colares: escolher fotografias do casamento

Menina a rir na brincadeira com a noiva e outros dois convidados do casamento na Adega Regional de Colares, pelo fotógrafo de casamento em Sintra.

RESUMOS pelo FOTÓGRAFO DE CASAMENTO EM SINTRA

Menina a rir na brincadeira com a noiva e outros dois convidados do casamento na Adega Regional de Colares, pelo fotógrafo de casamento em Sintra.

Conjunto de fotografias ao longo da festa do casamento na Adega de Colares em Sintra


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O fotógrafo de casamento: escolher fotografias pelo que valem

O casal depois da cerimónia do casamento na sessão de fotografias.

O trabalho de um fotógrafo de casamento vai muito além da técnica. Está, muitas vezes, na capacidade de sentir as imagens. Quando escolho fotografias de casamento para partilhar no blog, não o faço com base numa análise técnica minuciosa. Pelo contrário, o critério principal é a emoção que cada imagem me desperta. Pode não ser a melhor fotografia do ponto de vista da composição ou da iluminação, mas se me agrada visualmente e me faz reviver aquele momento, então merece ser mostrada.

A importância da escolha intuitiva nas fotografias de casamento

A noiva e o noivo olhando um para o outro já depois de casados

Gosto particularmente da palavra inglesa highlight. Resume, de forma clara, aquilo que procuro quando revejo o trabalho feito num casamento: momentos que se destacam. Fotografias que, sem necessidade de explicações, se impõem.
Enquanto fotógrafo de casamento, costumo partilhar imagens que se destacam a nível emocional, e não necessariamente técnico. Elas surgem ao acaso, sem um critério rígido, mas têm algo que as torna especiais.

Quando o olhar do fotógrafo se torna crítico demais

Convidados do casamento fazem uma selfie.

Há um momento em que o meu lado técnico começa a interferir: quando tento escolher fotografias de casamento com um olhar demasiado exigente.
O resultado? Dificilmente escolho alguma. O fotógrafo de casamento dentro de mim começa a questionar cada detalhe:

  • Esta está quase, mas o enquadramento podia estar melhor
  • A outra tem boa luz, mas o fundo distrai
  • Aquela é forte, mas falta-lhe composição

E assim, aos poucos, acabo por rejeitar muitas fotografias que, vistas de forma mais livre, teriam merecido ser escolhidas.

A técnica pode ser um obstáculo à emoção

Noivos a cortar o bolo do casamento.

Este excesso de rigor técnico pode ser contraproducente. A fotografia de casamento é feita de emoções, de momentos reais. Quando tento ser apenas o fotógrafo perfeccionista, perco a ligação mais humana com as imagens. Por isso, quando chega o momento de escolher, deixo esse lado de lado e passo a ser apenas alguém que aprecia o que vê. Sem filtros técnicos.


Escolher fotografias com os sentidos e não com a técnica

Noivos no meio de convidados depois do corte do bolo do casamento.

A verdade é simples: escolho as fotografias que me “sabem bem”. Cada imagem tem uma energia própria, algo que mexe comigo, que me faz parar para ver de novo. Tal como a comida que nos satisfaz sem sabermos bem porquê, estas fotografias também apelam aos sentidos.

O método sensorial de selecção

Não é uma escolha aleatória, mas também não é racional. É uma escolha sensorial. Algumas imagens ganham espaço no blog não porque são perfeitas, mas porque são sinceras.

Pontos que sigo intuitivamente:

  • São imagens que capturam instantes verdadeiros do dia de casamento
  • Transmitem a vibração dos noivos, dos convidados do casamento e do ambiente
  • Fazem-me parar o scroll quando as vejo no meio de outras
  • Contam, por si só, uma parte da história da cerimónia do casamento

A liberdade de esquecer o fotógrafo de casamento

Noivo e noiva vêm uma fotografia no telemóvel de uma convidada.

Quando esqueço que fui eu que fiz aquelas fotografias, consigo vê-las com mais liberdade. Como se fosse um convidado do casamento que apenas aprecia os momentos. É essa distância que me permite escolher com mais empatia.

O mesmo critério para os álbuns de casamento

Curiosamente, é o mesmo método que utilizo ao construir os álbuns de casamento. Tento sempre esconder o fotógrafo e deixar falar as fotografias. Assim, conto a história do dia do casamento com mais fluidez, sem amarras técnicas. O álbum torna-se uma narrativa visual sincera e coerente.


Porque a escolha deve ser emocional e não técnica

Menina ao colo da avó na festa do casamento.

Quando vejo fotografias de casamento com olhos de espectador, e não de fotógrafo, consigo escolher com mais verdade. O que procuro não é a perfeição, mas o impacto emocional. Aquilo que se sente, e não o que se mede.

Resumo dos pontos principais:

  • Critério emocional acima do técnico: se uma fotografia me toca, é válida.
  • Evitar o perfeccionismo excessivo: o fotógrafo de casamento dentro de mim pode atrapalhar.
  • Confiar no instinto visual: o olhar treinado reconhece o que é bom mesmo sem medir.
  • Liberdade criativa: quanto mais livre me sinto da técnica, melhores são as escolhas.

Conclusão:

Escolher fotografias de casamento pelo que valem é, acima de tudo, um exercício de honestidade emocional. Como fotógrafo de casamento, acredito que são as imagens que nos fazem sentir algo que realmente merecem destaque. Nem sempre são as tecnicamente perfeitas, mas são as que contam a história com verdade. E no final, é isso que importa: que o dia de casamento seja lembrado com emoção, através de imagens que falam por si.


Contacte-me e veja mais do que posso fazer

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  • Veja uma estória de casamento completa:


Por Fernando Colaço

Sou o Fernando Colaço e sou fotógrafo de casamentos. Fotografo sem intrusão de modo a contar a história do dia conforme acontece. Podemos chamar de fotojornalismo. Mas, o melhor é deixar as fotografias falar. Estou vosso dispor.

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