O Fotógrafo de Casamento no Seixal: três fotografias

Trança da noiva num espelho segurado por duas mãos, na preparação para a cerimónia, pelo fotógrafo de casamento.

RESUMO pelo FOTÓGRAFO DE CASAMENTO

Trança da noiva num espelho segurado por duas mãos, na preparação para a cerimónia, pelo fotógrafo de casamento.

Fotografias do cabelo da noiva num espelho, os sapatos para a festa do casamento e um vestido já vestido


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O fotógrafo de casamento e três fotografias no caminho de um casamento

Sapatos da noiva, de cerimónia e de festa, junto de um arranjo de flores.

Ser fotógrafo de casamento é muito mais do que captar imagens bonitas. É viver cada instante como se fosse único, estar atento aos detalhes invisíveis aos olhos dos convidados do casamento e mergulhar nas emoções que desenham a narrativa de um dia irrepetível. Voltando a uma conversa comum entre fotógrafos de casamento — “quantas fotografias são necessárias para contar a história de um casamento?” — lembrei-me de escolher apenas três. Três imagens simples, íntimas, pessoais.

Três fotografias do lado da noiva. E mesmo sendo o fotógrafo de casamento que lá esteve, admito: não as escolhi por serem as mais belas ou impactantes. Nem por terem valor artístico. São imagens que apenas me dizem algo. Dizem-me porque me transportam para aquele momento, aquele dia, aquele casamento.


Três fotografias, um momento

Noiva quase pronta, vista de fora da sala onde se encontra, quase de saída para o casamento.

Lembro-me claramente de cada uma:

  • Um espelho com a bela trança da noiva refletida.
  • Os sapatos da noiva: os da cerimónia e os da festa.
  • A noiva, vestida, pronta, por fim, para sair.

Estas três fotografias de casamento não contam o dia completo. Quem não esteve lá dificilmente sentirá algo ao vê-las. Mas para mim, que vivi aquela manhã ao lado da noiva, cada uma transporta memórias intensas. Cada imagem é uma âncora emocional.

Porque escolhi estas três?

  • Porque gosto delas.
  • Porque representam passos do meu caminho como fotógrafo de casamento.
  • Porque me recordam que, por mais vezes que fotografe uma noiva a ser penteada ou calçar os sapatos, cada momento é sempre novo.
  • Porque espelhos são diferentes, sapatos mudam de sítio, luzes aparecem e desaparecem, e as portas forçam ângulos novos.

O caminho de um fotógrafo de casamento

Mais do que documentar o que se vê, o meu trabalho é captar o que se sente. Ser fotógrafo de casamento é regressar ao mesmo tipo de momento centenas de vezes, mas nunca da mesma forma.

Fotografias que me marcam como fotógrafo de casamento:

  • A intimidade da preparação da noiva.
  • Os detalhes que quase passam despercebidos.
  • O instante em que uma noiva deixa de ser apenas uma mulher com um vestido e se torna símbolo de uma nova história.

Estas fotografias que guardo — só para mim — são reflexos desse percurso. A elas não lhes interessa serem belas. Interessa-lhes apenas serem honestas. Genuínas. E nisso reside o seu poder.


Quantas fotografias contam um casamento?

Entre fotógrafos de casamento, há muitas conversas sobre quantas imagens são suficientes para narrar um dia de casamento. Mas a resposta nunca é numérica. Porque o essencial não está na quantidade, mas na ligação emocional.

Escolher três, como fiz agora, é apenas um exercício. Um exercício de memória, de sensibilidade, de honestidade. Porque, às vezes, bastam essas três para nos lembrarmos de tudo o resto.

Ponto por ponto:

  • Os fotógrafos de casamento debatem frequentemente quantas imagens são necessárias para contar uma história.
  • Hoje, seleccionei três fotografias de casamento que me fazem lembrar a manhã do casamento da noiva.
  • Não mostram tudo, mas trazem à memória todo o dia de casamento.
  • São imagens que me dizem muito, porque cada detalhe é irrepetível.
  • É por isso que continuo apaixonado por ser fotógrafo de casamento — porque cada fotografia é sempre outra, sempre autêntica.

A motivação por detrás da lente

O que me move, quando vou fotografar um casamento, não é o contrato. Nunca foi. Mesmo no primeiro casamento que fotografei (bom, o segundo, porque o primeiro aconteceu por acaso), foi sempre pelas imagens. E ainda hoje, se sentir que o faço apenas por obrigação, deixo de o fazer.

Precisa de saber:

  • Não é o compromisso que me faz aceitar um trabalho.
  • São as fotografias de casamento que me chamam — essa promessa de momentos genuínos.
  • Os noivos que me contratam sabem disto. Acreditam nisso.
  • E, até hoje, essa confiança nunca se quebrou.

Porque cada fotografia é única

Por mais casamentos que fotografe, nunca capto o mesmo momento duas vezes. Porque não há duas noivas iguais. Nem dois reflexos. Nem dois abraços partilhados da mesma forma.

Ser fotógrafo de casamento é ter a consciência de que cada clique é um acontecimento. Que não volta. E que deve ser honesto com o que vê.


Conclusão

As três fotografias que escolhi hoje não têm valor para ninguém além de mim. Mas são a prova de que a fotografia de casamento é feita de emoções silenciosas. São elas que me mantêm fiel ao que faço. Que me fazem querer continuar. Porque ser fotógrafo de casamento é caminhar, todos os dias, em direcção a imagens que ainda não existem — mas que estão à minha espera.


Vamos conversar?

Se sentiu alguma ligação com estas palavras ou acredita que as fotografias do vosso casamento merecem ser mais do que registos, vamos conversar. Marque uma reunião comigo, sem compromisso. Quero conhecer-vos, ouvir a vossa história, e mostrar-vos como cada fotografia pode ser única e verdadeiramente vossa.


  • Veja uma estória de casamento completa:

Por Fernando Colaço

Sou o Fernando Colaço e sou fotógrafo de casamentos. Fotografo sem intrusão de modo a contar a história do dia conforme acontece. Podemos chamar de fotojornalismo. Mas, o melhor é deixar as fotografias falar. Estou vosso dispor.

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