A GRANDE ATRACÇÃO pelo FOTÓGRAFO DE CASAMENTO EM SINTRA

Por mais umas fotografias de uma ida à Serra de Sintra, na Quinta do Pé da Serra, na preparação de uma noiva para o casamento
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Outra vez na serra, com noivos e noivas

Sintra, a vila e a serra, desde muito cedo começaram a fazer parte da minha vida. Não porque tenha lá nascido, ou vivido, mas porque desde a primeira vez que por lá passei se entranhou em mim de tal maneira que, ainda hoje, preciso de lá voltar de vez em quando para me reencontrar como um ente querido que me faz falta.
Não preciso de me forçar a lá ir, de novo, porque volta e meia o fotógrafo de casamento lá está para mais uma história a precisar de ser escrita em fotografias. Há sempre um noivo e uma noiva com os seus fatos de gala, os seus vestidos de princesas, as cerimónias de casamento nas igrejas da Serra ou nos jardins floridos das Quintas que por ali abundam, que me escolhem para lhes ir roubar muitos pedacinhos da luz que deles emanam e, com isso, fazer fotografias do casamento para eles nunca se esquecerem.
Os poderes da Serra de Sintra

É por causa disso que eu acho que Sintra e a sua Serra também gostam de mim. Por um lado acho que segredeia através de forma misteriosa a casais que decidiram lá transformar-se em marido e mulher, e lhe dizem que um fotógrafo de casamento, enamorado por ela, precisa de a reencontrar para refazer os laços e confirmar o enamoramento. Sei que ela me retribui porque me entrega sempre uma luz, provavelmente porque tem poderes sobre o Sol, as Nuvens e o Vento, que acaricia quem eu decido apontar as minhas lentes de uma maneira que só eu entendo e que não me deixa dúvida alguma.
E os mistérios que o fotógrafo de casamento gosta

Dizem que Sintra e a Serra são sítios de coisas misteriosas, que fadas por lá andam e só se deixam ver por poucos e até as mouras encantadas de Lisboa lá gostam de deambular pelos bosques, se calhar, ainda, na procura de algum príncipe encantado que as liberte do encantamento. Talvez cada noivo que diz sim, eu aceito, a uma noiva neste lugar misterioso, esteja a prestar homenagem e a fazer única coisa que pode para, pelo menos, lhes dizer, à mouras encantadas, que as entendem mas já encontraram a sua. Com isso, de certeza, elas sorrirão e ganharão mais coragem para a espera a que foram destinadas.
É, também, isso que o fotógrafo de casamento faz mostrando que sempre que lá vai tem uma princesa e um príncipe grávidos de encantamento um pelo outro e é por isso que lá estão. Por mais nada.
Ponto por ponto:
- Desde muito cedo que a Serra de Sintra se tornou uma espécie de parte de mim, com uma necessidade de estar sempre a lá voltar. Ser fotógrafo de casamento permite-me isso.
- Penso que também ela me retribui soprando aos ouvidos de noivos, que também a querem para o dia do seu casamento, que há um fotógrafo algures que ela lá quer outra vez. Parece ser assim.
- O fotógrafo de casamento gosta de imaginar que tudo isso se deve às fadas e mouras encantadas, que dizem que andam por lá andam, e querem que os casais casadoiros as substituam, porque elas não podem. Talvez.
Precisa de saber:
- Que foi na Quinta do Pé da Serra em Sintra.
- Já sabe, se vai casar por Sintra e que ela e a Serra lho disseram nalgum sonho e que são minhas amigas. Querem que seja eu o fotógrafo. Lá estarei se me contactar. Com muito gosto.