Noiva apoiada num muro, nas ameias do castelo do Alandroal, junto das Pirâmides de S. Pedro onde foi a festa do casamento.

Fotógrafo de Casamento no Alentejo: sempre à roda do retrato

O RETRATISTA pelo FOTÓGRAFO DE CASAMENTO NO ALANDROAL

Noiva apoiada num muro, nas ameias do castelo do Alandroal, junto das Pirâmides de S. Pedro onde foi a resta do casamento.

A fotografia é um retrato da noiva nas ameias do Castelo do Alandroal, No Alentejo, no dia do seu casamento


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O mundo da fotografia de casamento

Seguindo o tema do post anterior, mais retrato. Mas agora mais integrado no espaço. Aproveitar o que as minhas lentes alteram no que diz respeito ao plano traseiro ou mesmo ao primeiro plano, quando existe, pode dar uma leitura muito englobante ao retrato.

Gosto muito deste tipo de fotografar porque projecta para o olhar uma intensidade interessante na leitura da pessoa que escolhemos ou, no caso, que nos escolheu, para retratar. Por outro lado gosto muito desta palavra. Mais do que um fotógrafo gosto de me considerar um retratista como já, aqui, tem ficado escrito. Se fosse pintor ou escultor, este seria o meu objecto, também. O mundo da fotografia de casamento dá-me a oportunidade de poder reviver constantemente essa emoção que é ter uma pessoa à minha frente e tentar encontrar uma situação que valorize a imagem que se me aparece como melhor.

As outras fotografias de pessoas que vou fazendo

Lá estou eu valorizar uma parte da minha tarefa do dia. Mas, não me canso de dizer, desta vez é mesmo a minha tarefa. Foi por causa dela que me tornei fotógrafo de casamento e, nas outras que o compõem, sinto que estou sempre a incorporar o meu lado de retratista a todas as outras fotografias de pessoas que vou fazendo. Posso dizer que é o meu centro de gravidade enquanto fotógrafo de casamento.


Ponto por ponto:

  • O retrato foi a minha primeira atracção para a fotografia, muito antes de ser fotógrafo:
    • Nas revistas via os retratos dos grandes fotógrafos
    • Admirava, fundamentalmente, quando eram a preto branco
  • Quando me tornei fotógrafo de casamento comecei a usar as técnicas que, entretanto e os poucos, tinha vindo a estudar:
    • Usar as lentes para desfocar os fundos ou, mesmo, os primeiros planos
    • Aproveitar isso para dar mais ênfase aos rostos e intensidade dos olhares
    • Separar o retratado dos fundos que ficam como bonitas nuvens tufadas
  • É por isso que em todos os dias de casamento, em que estou de fotógrafo, aproveito sempre a sessão com os noivos para executar esses retratos de que tanto gosto:
    • Nos jardins da quintas
    • No caminhos ladeados por árvores
    • Nas ameias de um castelo
    • Em todos os lugares que me sirvam para vestir as fotografias, como eu gosto de dizer
  • O retrato sempre me acompanhará como uma das obrigações do fotógrafo de casamento em dia de trabalho.

Precisa de saber:

  • Já muito aqui escrevi sobre o meu pendão para o retrato e, sempre que possível, a preto branco. Retratar alguém é um momento de intimidade. É como se quiséssemos retirar um pedaço de ser da pessoa a quem apontamos as lentes. Elas vão encarregar-se de como isso vai acontecer. O fotógrafo apenas terá que criar essa intimidade para que saia um resultado verdadeiro.
  • Nas outras fotografias do casamento só quero que as encontre num momento de verdade, sem nada fazer para a maneira como acontecem. Estão ali e apanho-as. No retrato é exactamente o contrário. Eu desafio a fotografia, provoco-a até ao momento em sei que ela ali está, como eu antecipava. Para isso preciso, sempre, da confiança da noiva, do noivo ou de qualquer convidado do casamento que mo queira oferecer.

Também teremos o nosso momento de retrato no vosso casamento. Até esse momento quero ter sido merecedor da vossa confiança para que mos entreguem genuinamente. Marquem uma reunião para podermos conversar sobre isso e as outras coisas que têm preparadas para o grande dia. Fico à vossa espera.


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