Noivos a entrar pela porta da sala de refeições da festa na Quinta da Cheinha, pelo fotógrafo de casamento.

O Fotógrafo de Casamento na Guarda: a entrada dos noivos

OLHA ELES pelo FOTÓGRAFO DE CASAMENTO

Noivos a entrar pela porta da sala de refeições da festa na Quinta da Cheinha, pelo fotógrafo de casamento.

Uma fotografia no momento em que os noivos entram na sala de refeição do casamento da Quinta da Cheinha em Pinhel, Guarda


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Surpresas para o fotógrafo durante todo o dia

Como já escrevi algumas vezes, um dia de casamento é uma repetição de partes que o compõem sem grande diferenças entre um e outro. Ao fim de alguns, o fotógrafo de casamento deixa de ter surpresas e consegue prever os passos seguintes. Isto pode parecer que a partir de certa altura, tal como como qualquer coisa que se faz como repetição, se pode tornar uma chatice e todo o fulgor que tinha se pode ir perdendo com o tempo, até que só lhe interesse o ganho que daí retira.

Podia ser assim, mas não é. De todo. Por um lado porque a única coisa que têm em comum são as etapas. De resto cada caso é um caso e o fotógrafo de casamento está sempre a ser bombardeado com surpresas que lhe não dão descanso durante todo o dia. Pelo menos comigo é assim.

A subjectividade dos olhos do fotógrafo

Encontro sempre diversidade por diversas razões. Porque as pessoas são outras e movimentam-se de maneira diferente, as horas do dia podem alterar completamente os comportamentos, alguns elementos dos grupos podem fazer com que o comportamento do todo seja completamente diferente e, depois, a subjectividade dos olhos do fotógrafo acabam sempre por ver de outros lados, ou ângulos, o que muda o resultado.

Quantas entradas de casal a entrar na sala de refeição já fotografei? Bem tantas em quantos casamentos já estive. Alguma vez perdi a minha azáfama ao captar o que é rápido, impossível de prever no caminho entre mesas qual é certo? Nunca.

Umas vezes acerto e outras lá tenho que, o mais lesto que conseguir, reacertar o meu GPS e garantir que esse caminho de alegria e festa venha comigo para entregar depois. Pois, nunca se repete.


Ponto por ponto:

  • Um dia de casamento não difere muito de um dia de outro casamento. São ambos compostos pelas mesmas partes, preparação dos noivos, cerimónia e festa.
  • Isso pode levar a alguma sensação de repetição por parte do fotógrafo de casamento e a uma previsão do que acontecerá de seguida.
  • Parece que assim seria mas não é. A única coisa que dois casamentos têm em comum é a estrutura, as partes que os compõem.
  • Fora isso, os casamentos apresentam sempre surpresas para e nas fotografias que não dão descanso ao fotógrafo.
  • Nenhum grupo de convidados do casamento se comporta da mesma maneira de um para outro. Por outro lado, a perspectiva na toma das fotografias nunca e igual.
  • Já fotografei tantas entradas dos noivos na sala de refeição quantos casamentos em que estive e nenhuma se manifestou de maneira igual.

Precisa de saber:

  • É esse o lado interessante para quem quer fazer de profissão fotografar casamentos. É verdade que, com o tempo, consigo antecipar algumas movimentações dos noivos e dos grupos, mas não mais do isso. Todo o resto é sempre genuíno, o que faz com o fotógrafo nunca fique essa sensação de repetição. Pelo menos é isso que eu sinto.

Não se preocupe se o seu dia de casamento terá a mesma estrutura de todos os outros. É um evento, é um ritual, e ritual significa, exactamente, repetição de coisa importante. Mas, o que interessa será a combinação de relações entre si e os seus convidados que será, garanto, única. Venha falar comigo sobre e isso e como o transcrevo nas fotografias.


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