A noiva sorri ao entrar no automóvel para ir para a cerimónia, enquanto a mão lhe ajeita o vestido, captada pelo fotógrafo de casamento em Estremoz.

O fotógrafo de casamento no Alentejo: o dia anterior

ANTES DE COMEÇAR pelo FOTÓGRAFO DE CASAMENTO EM ÉVORA

A noiva sorri ao entrar no automóvel para ir para a cerimónia, enquanto a mão lhe ajeita o vestido, captada pelo fotógrafo de casamento em Estremoz.

A noiva e o noivo quando se vestem a rigor para o dia do seu casamento

A noite anterior do fotógrafo de casamento

O noivo, olhando para o lado, quando aperta o punho da camisa quando se veste para a cerimónia.

Uma das minhas grandes preocupações, se estou de fotógrafo de casamento, quando parto para mais uma aventura diária junto de um noivo e de uma noiva, que tiveram a gentileza de me escolher como cronista do seu grande dia, é saber se vou conseguir evitar alguma repetição comparada com o que tenho levado dos casamentos anteriores.

Verdade seja dita que nunca tive esse problema quando visto à posteriori. Quando, já no sossego do meu escritório e com as fotografias prontas para serem escolhidas, editadas e colocadas num livro que servirá de testemunho do que foi, como foi e quando foi, nunca dei com esse problema.

Mas, no dia anterior, quando começo a carregar as baterias das máquinas, a limpar as lentes e a reacertar os acertos que elas, as câmaras, precisam para funcionar como quero em cada parte do dia, uma espécie de nervoso miudinho começa a percorrer-me os braços, uma necessidade de respirar mais fundo de vez em quando e…

O sono que não vem e as perguntas que não param

Visto de fora, o noivo aperta o colete do fato, ao lado da sua mãe, de costas e desfocada, para se preparar para a cerimónia.

…Uma noite noite de sono que teima em não acontecer, será que tenho tudo no saco? carreguei todas as baterias? o despertador vai acordar-me a horas? deixa lá ver, outra vez, se marquei a hora certa, a morada no Gps, no Alentejo, será mesmo do noivo?

O que me chateia é que nunca nada disto falhou e o meu desgraçado cérebro teima em gozar comigo e, todas as vezes, me põe estas dúvidas para que eu fique no dia seguinte a café e, cínico, dizer-me, depois já na hora da partida, estás ver, tinha-te dito que estava tudo bem. Eu que o devia conhecer tão bem, ainda caio sempre na mesma esparrela.

Para não me sossegar ainda me irrita mais, vê lá se vais chegar a horas, será que vais conseguir não te repetires? Olha que os noivos são todos iguais e fazem todos o mesmo se fosse por mim já estava farto disto.

Quando vamos para casamento, connosco, também é assim

Com a seu rosto de perfil, a seu lado desfocado, reflectido num espelho, o noivo aperta o nó da gravata, na preparação para a cerimónia, pelo fotógrafo de casamento em Campo Maior.

Pois, não te preocupes, dizem-me colegas meus num grupo de fotógrafos de casamentos a que pertenço, connosco passa-se o mesmo e no dia em que eles, os cérebros, deixarem de se ralar e deixar de chatear é sinal que deixa de fazer sentido e já não vale a pena voltar para mais um casamento.

Se calhar é verdade e é mera inveja dele, porque assim que chego ao primeiro lugar combinado, normalmente na casa do noivo, e levo uma das minhas câmaras, depois de escolhida lente, para a frente do meu olho direito, deixo de o ouvir, não lhe ligo nenhuma a partir daí e até ao resto do dia, transformo-me no fotógrafo de casamento de que ele, o meu cérebro, tem tanta inveja, e ciúme, e acabam todas aquelas dúvidas até que a tarefa fica cumprida.

É evidente, ele é vingativo, na próxima véspera de outro dia de aventura para o fotógrafo de casamento, ele vai voltar a enervar-me com todas as suas dúvidas.

Mas como me dizem que é mesmo assim, que é bom sinal, lá o vou aturando.

O noivo sorri, já pronto para sair para a cerimónia, num espelho, verificando se está tudo como gosta.

Ponto por ponto:

  • Desde que sou fotógrafo de casamentos, uma das minhas preocupações era a de saber se não iria estar sempre a repetir-me. Apesar disso, no dia anterior, começo a preparar o equipamento para o dia seguinte.
  • Mas, isso nunca foi problema, na realidade. Agora, adormecer para estar fresquinho no dia do casamento isso sim, é. Se o material está todo saco, se o despertador me vai despertar, se o caminho está sabido…e o sono que não vem.
  • É verdade que os outros fotógrafos de casamento, nas nossas conversas de forum, me dizem para não me ralar porque com eles é a mesma coisa e, garantem, no dia em que não acontecer, é melhor deixar de ir.

Precisa de saber:

  • Não se preocupe, também não vou conseguir adormecer na véspera do dia do seu casamento. É bom sinal, ainda é importante para mim. Contacte-me para conversarmos sobre isso e outras coisas.

Sapatos, bouquet e leque da noiva, numa composição do fotógrafo de casamento em Estremoz.

Num espelho, a noiva coloca um dos brincos, junto de objectos, desfocados.

A noiva sentada quando a mãe e uma tia a ajudam a calçar os sapatos, vistas pelo fotógrafo de casamento em Estremoz.

A noiva junto de familiares mesmo a preparar-se para sair de casa para ir para a cerimónia, junto de um espelho que a reflecte.

Na rua, a noiva prepara-se para entrar no automóvel com a ajuda do pai, vistos pelas vizinhas que lhe desejam felicidades.

Leave a Comment

  • (will not be published)