ISTO É UMA FOTOGRAFIA pelo FOTÓGRAFO DE CASAMENTO NO ALANDROAL

Uma fotografia nas muralhas do Castelo do Alandroal, no Alentejo, com os noivos a descer uma escadaria

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Na perspectiva de fotógrafo de casamento

O que deve ter uma fotografia para que nos seja apelativa? Depende daquilo que pretendemos dela. É um pouco como a música. Não é por ser complexa, como a música clássica, ou simples como uma balada de música popular que faz com que nos inclinemos na sua direcção. Muitas vezes vejo alguém deliciar-se com uma fotografia que, ao olhar para ela, não me parece, de todo, digna dessa satisfação ou mesmo da atenção.

Mas, de certeza, sou eu que estou errado. Eu vou olhar para a fotografia, talvez, na minha perspectiva de fotógrafo de casamento e ela não tem nada a ver com isso, ou faço-lhe uma análise baseada no meu conhecimento estético e não é por aí que ela tem valor. Posso não ter nenhuma ligação ao que está lá dentro, nenhuma empatia, e, mais uma vez, aquela fotografia não me diz nada.

Qualquer fotografia pode ser atenção de qualquer observador

Muitas vezes, quando selecciono as fotografias, que fiz durante um casamento, me deparo com algumas que me atraem muito mais do que as outras. Pergunto-me se aos meus clientes ela, também, será alvo da mesma atenção que julgo merecer. É exactamente o mesmo problema da tal fotografia a que não acho nenhum valor para que a leve em conta.

No entanto existe uma espécie de norma, que uma vez a ser pertença dela, qualquer fotografia adquire estatuto que lhe permite ser alvo da atenção de qualquer observador. São essas que no meu trabalho de fotógrafo de casamento ando sempre a ver se encontro.

Ponto por ponto:

• As fotografias tornaram-se, desde que foram inventadas, parte importante das nossas vidas:
  • Pelo que podem representar
  • Pelo que nos podem mostrar
  • Pela memória que nos podem trazer
  • Pela importância de quem está nelas
  • Ou porque, simplesmente, gostamos delas
• Nem sempre sabemos porque razão uma fotografia é importante. Muitas das vezes só o é para alguém e por razões que lhe são íntimas.
• Mas, existem aquelas fotografias que são universais:
  • Seja por quem for que as veja
  • Porque contam algo de importante para o mundo
  • Ajudaram a mudar mentalidades
  • Mostraram realidades injustas
  • Ou, simplesmente, porque são belas
• Muitas vezes, quando selecciono as fotografias de um casamento, me pergunto se a que escolho será importante para o cliente.
• Esse será sempre um dilema para o fotógrafo de casamento:
  • Poder escolher uma fotografia pouco interessante para os clientes
  • Rejeitar outra que poderia ser da máxima importância para eles
• Claro que há uma espécie de regras que o fotógrafo casamento usa baseadas na experiência, na reacção dos noivos e no bom senso. Costuma resultar.

Precisa de saber:

• Fotografar, num dia de casamento, é um acto do imediato. É observar os acontecimentos, estabelecer uma estratégia e reagir fotografando no momento. Muitas vezes, por mim falo, racionalizo muito pouco quando fotografo, porque pensar faz perder tempo. Para isso, treinei-me para que entre a detecção de um acontecimento e o momento da fotografia seja o mais curto possível.

• Mas, também, é preciso que esse tempo da fotografia contenha a escolha do objecto, a composição e o momento certo para ser fotografia. Se tivermos que racionalizar cada um dos actos de fotografar vamos perder grande parte da estória que estamos para contar, no dia do casamento.

É, precisamente a estória do vosso dia de casamento que quero poder contar-vos. Tenho as ferramentas materiais e mentais para o fazer com eficácia. Convido-vos para uma reunião para vos mostrar como. Estou à vossa espera.