NÃO RESISTO pelo FOTÓGRAFO DE CASAMENTO

Retratos do noivo, em Cascais, momentos antes de partir para a cerimónia do casamento na Basílica de Mafra
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Fotografar pessoas

Relembro, mais uma vez, que muito, mesmo muito tempo antes de ser fotógrafo de casamentos, a razão principal porque, uma vez ou outra, me passava pela cabeça, poder vir a ser um deles antes mesmo de imaginar que o viria a ser. O retrato. Desde sempre, desde que me lembro fotógrafo, a minha primeira inclinação para tal vinha do prazer que sentia ao fotografar pessoas.
Mesmo muito antes o ser, as revistas de fotografia eram as que mais esvaziavam os meus bolsos e excitavam a minha imaginação. Lá, encontrava-as, à fotografias, de todos os géneros e feitios, a cores ou a preto e branco, mais parecidas com a realidade ou filhas da imaginação delirante dos seus fazedores e, sempre, as que retratavam pessoas eram as que mais me encantavam.
Estar fotógrafo, no casamento, a fazer retrato

Depois, como não podia deixar de ser, fiquei fotógrafo. Mas muito raramente fotografava pessoas. O retrato muito poucas vezes atravessava, como luz, as minhas lentes. Então, um dia, aconteceu. Por ocasião da vida, fui para a um casamento e lá estava ele à minha inteira disposição, o retrato.
Desde a excitação que sentia até ao medo de não poder aproveitar bem, coisa que nos acontece sempre que nos exaltamos, chegados àquele momento com que tanto sonhámos, até à conclusão que tinha, finalmente, chegado ao sítio onde tinha sonhado tanto, estar fotógrafo a fazer retrato, ali, num casamento.
O retrato está em todo o dia do casamento

A partir daí, parecia, finalmente, ter encontrado a minha razão principal porque tinha chegado a fotógrafo. Então, se é aqui, vamos fazê-lo a sério e entremos com toda a força nesta função.
Parece que tinha um clausula, sem ser preciso estar escrita, no meu acordo com os noivos que, a dado momento, fosse em casa, depois de estarem prontinhos para ir para a cerimónia do casamento, ou, lá para o fim do dia, com a aquela luzinha que sei que vai dar certo, o retrato tinha que ser, ou, então, não me valia a pena lá aparecer de máquinas fotográficas na mão.
É claro que, depois, descobri que ele, o retrato, estava em tudo durante tudo o que acontecia no dia do casamento. Mas isso é, ou já foi, para outro artigo.
Ponto por ponto:
- Quando me comecei a interessar pela fotografia, muito antes de fotógrafo, o retrato exercia sobre mim um fascínio que, na sua enorme diversidade, mais tarde, acabou por me trazer para o mundo dos casamentos.
- Mas, quando fiquei fotógrafo, daqueles que ganham a vida assim, o retrato raramente fazia parte do meu trabalho profissional. Mas, um dia, quase por acaso, ali estava ele e em quantidade, num casamento.
- Parecia que o meu fascínio primordial tinha encontrado o seu destino. Era como se, por cláusula não escrita, nem falada, existisse uma obrigação pelo noivo e pela noiva de se deixaram fotografar. Mas, nem era preciso, o retrato estava presente em todos os que estavam presentes no dia do casamento.
Precisa de saber:
- Os retratos do noivo foram feitos em Cascais antes de ele ir para a cerimónia do casamento.
- Não se preocupe, não vai estar em contrato nenhum. Mas, vão ver que vão gostar muito dos retratos que vos vou tirar no vosso casamento. Para ver como são e conversarmos sobre eles e muitas outras coisas, contactem-me.