O GRANDE CULPADO pelo FOTÓGFRAFO DE CASAMENTO

Algumas fotografias dos noivos na Adega de Colares, em Sintra, depois da cerimónias e da festa do casamento
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O passeio para fotografias do casamento

Partir, com o meu casal de casadoiros do dia, para o nosso passeio de fotografias do casamento só com eles, tem um grande significado para mim enquanto profissional e, fundamentalmente enquanto fotógrafo de casamento.
Como profissional porque foi o fascínio pelo retrato que via nas revistas de fotografias, e não só, que me foi puxando para o lado das câmaras fotográficas, para o mundo das lentes e os seus mistérios e, apesar das primeiras experiências com elas terem sido noutros assuntos mais amplos como as montanhas do Pirinéus franceses, os grandes culpados da passagem para o apaixonamento que levou, inevitavelmente, a ter que viver sempre com elas e delas para uma vida profissional.
Como fotógrafo de casamento, também, o retrato foi o grande motivo por aquilo que eu sabia que lá andava e podia trazer como dos melhores frutos em pomar pronto para colheita.
Vagabundos para fotografar

Todos os fotógrafos têm o seu de predilecção. Todos sabemos, ou porque vemos os que eles fazem nas revistas, nos livros e hoje nos monitores de computador e telemóveis e conforme os assuntos da sua, e nossa, atracção ou porque os vemos com as suas mochilas especiais às costas e máquinas fotográficas ao pescoço, como uma espécie de vagabundos que só dão importância aos seus assuntos, o que eles escolhem para fotografar, deixando o resto do mundo desaparecer como se não tivesse importância nenhuma.
Há os, as, que só têm lente para ver, fotografar, montanhas, outros flores, outros automóveis ou motos, outros o universo ou outros, imagine-se, futebol. Depois há os dos casamentos. Não posso falar das motivações dos outros meus colegas, mas sei qual foi a minha. Lembro-me perfeitamente de me terem falado sobre o ideia de fotografar casamentos e na minha cabeça ter ouvido um enorme e estrondoso não. Casamentos? Que coisa.
Muitos retratos num dia de casamento

Então, um dia, espera aí, mas nos casamento há retratos, não há? Fui pesquisar onde hoje se pesquisa e e foi clarinho como água de ribeiro vinda das montanhas. Pois é. Há lá muitos retratos. E fui ver.
Lá estavam, andavam, eles sozinhos, aos pares, em grupo, na conversa, a preguiçar ao sol depois de refeição abundante, sentados, ajoelhados, apressados, espevitados, já cansados, esbaforidos, beijando, abraçando, despedindo-se, saltando atrás de ramos de noiva, esperando por fatia de bolo, cortando o bolo, etc, etc, etc.
Retratos de noivas, noivos e todos os outros no casamento

Nem acreditava no que os meus olhos viam tal era a tanta abundância pelo visor das minhas câmaras fotográficas e do que podia fazer com eles através das minhas lentes, cada uma com seu feitio, resultando em fotografias de casamento.
E foi assim que virei fotógrafo de casamento. Tudo por causa dos retratos que noivas, noivos e todos os que os envolvem, pelo amor que lhes têm, vão construindo a toda a hora, prontos a serem colhidos para amadurecerem como fotografias que os levarão com elas para sempre.
Pronto, assim foi como o fotógrafo de casamento se tornou um deles, por causa do retrato.

Ponto por ponto:
- Foi o gosto pelo retrato na fotografia que me levou, primeiro, a querer ser fotógrafo profissional e, depois, nos casamentos.
- Há uma motivação para fotografar para cada fotógrafo e cada um escolhe a sua forma e área preferida escolhe os métodos na sua demanda pelas fotografias.
- Um dia, a fotografar um casamento por mero acaso, descobri que os retratos abundavam por todo o dia do casamento. Por eles fiquei.
- Transformar-me num fotógrafo de casamento foi, por isso, uma coisa natural e feliz. Devo-o ao retrato.
Precisa de saber:
- O retrato estará presente e em abundância no seu casamento. Precisa de um fotógrafo que os adore e saiba dar com eles. Eu. É só contactar-me para os trazer.
- Foi na Adega Regional de Colares em Sintra

