O Fotógrafo de Casamento: os noivos nas ruas de Sintra

Junto a uma casa muito antiga de Sintra, o casal em frente um do outro e com o bouquet na mão da noiva, vistos pelo fotógrafo de casamento.

CAMINHANDO EM SINTRA pelo FOTÓGRAFO DE CASAMENTO EM SINTRA

Junto a uma casa muito antiga de Sintra, o casal em frente um do outro e com o bouquet na mão da noiva, vistos pelo fotógrafo de casamento.

Fotografias dos noivos quando desciam da Igreja de Santa Maria para o Café Paris, em Sintra, onde decorreu a festa do casamento


• You can read this post in English.

Sair da Igreja, onde foi a cerimónia, e descer até à vila

Numa rua de Sintra o casal de recém casados olha um para o outro, com ar feliz.

Dá-me gosto que assim seja mas é muito raro. Sair da Igreja onde foi a cerimónia e descer até à vila, neste caso Sintra, atravessar as ruas até ao local da festa e, entretanto, ir fotografando pelo caminho. Garanto que põe o fotógrafo de casamento na sua praia preferida.

Foi assim com a Ulrica e João. Filhos de Sintra e como conhecedores das suas ruas, paredes e escadarias não poderia ser de outra forma. Uma das coisas que me dá muito prazer é não precisar de pensar e decidir muito sobre o que se vai fazer, onde e como, e não, não é preguiça. Quando os fotografados o decidem parece que o meu lado de fotógrafo improvisador vem ao de cimo e, não sei porquê, rendo mais. A coisa parece que flui melhor e só preciso de me aproveitar.

Fotógrafos incansáveis na procura de espontaniedades

Os recém casados olham para objectos expostos, numa loja numa rua em Sintra.

Talvez os fotógrafos, e os de casamentos não são diferentes, sejam um pouco parasitas e quando vêm a cena que gostam, lá vão eles de máquina ao olho e lente adequada para se aproveitarem, como abelha a caminho de flor acabada de desabrochar. Não é por mal, é mesmo assim, dizem que é mais espontâneo. Ou será preguiça? Não parece porque quem testemunha casamentos sabe que são incansáveis na procura…de espontaneidades. Se calhar também sou assim. Não sei…

Noiva entre produtos em venda numa loja em Sintra.

Ponto por ponto:

  • De vez em quando o fotrógrafo de casamento recebe um espécie de prenda dos noivos:
    • Decidem por ele onde vão querer as fotografias
    • Têm um caminho escolhido que querem percorrer
    • Onde sempre viveram desde crianças
  • Gosto que isso aconteça e não ter o poder decidir nada a não ser como capto as fotografias do casamento que daí resultam:
    • Não é por preguiça
    • Levo fotografias muitos mais genuínas
    • Existe uma empatia entre os noivos e o lugar
    • O trabalho do fotógrafo fica muito mais completo
  • Fotografar requer uma grande sintonia entre os fotografados e o fotógrafo:
    • A comunicação faz-se muito melhor
    • Noiva, noivo e fotógrafo sabem o que querem fazer
    • Não apetecer parar de fotografar
  • Quando procuro as fotografias num casamento, seja em que parte dele for, prefiro sempre a espontaneidade para uma captura muito mais natural e, para isso, evito sempre dirigir a acção.

Precisa de saber:

  • Seja qual for o método que escolhemos para fotografar um casamento, ele estará sempre imbuído de facilidades e de dificuldades. Como em tudo, existe uma tendência para o equilíbrio e, por isso, há quem escolha, ou construa, o seu método de trabalho em função dos resultados que quer conseguir.

Dirigir a acção num dia de casamento para ser fotografado com completo controlo por parte do fotógrafo:

  • Tem as suas vantagens:
    • As fotografias terão o resultado final que o fotógrafo deseja em função do seu estilo
    • Pode escolher onde e como vai querer contar a estória do dia do casamento
  • E desvantagens:
    • O acontecimento perde a espontaneidade
    • Será uma espécie de estória alternativa, longe do que acontece na realidade

É por isso que só dirijo alguma parte do dia do casamento se for mesmo necessário:

  • Nos retratos dos noivos na sessão do dia do casamento
  • Quando alguém me pede para ser fotografado

Quando comecei a fotografar o meu primeiro casamento soube de imediato que eu não poderia interferir na acção. Para isso aprendi:

  • A posicionar-me sempre no lado certo da captação dos momentos
  • Estar com máximo de atenção ao decorrer dos acontecimentos
  • Aprender a executar as fotografias com a maior rapidez possível

O seu casamento é um decorrer de momentos que, juntos nas fotografias, contarão a estória do que realmente se passou. Esse é o meu método, deixar fluir a acção. Venham ver os resultados nas fotografias que tenho para vos mostrar. Marquem uma reunião, receber-vos-ei com muito gosto.


  • Pode ver uma estória de casamento completa:

O casal desce uma rua de Sintra a caminho do Café Paris, onde é a festa do casamento.

Por Fernando Colaço

Sou o Fernando Colaço e sou fotógrafo de casamentos. Fotografo sem intrusão de modo a contar a história do dia conforme acontece. Podemos chamar de fotojornalismo. Mas, o melhor é deixar as fotografias falar. Estou vosso dispor.

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *