ANTECIPAÇÃO pelo FOTOGRAFO DE CASAMENTO EM ALMADA

As fotografias são de um casamento com cerimónia e festa no Ponto Final, mesmo junto ao Tejo, em dia de chuva miudinha
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Casamento em dia de chuva de chover todo o dia

Estava um dia estranho para fotografar um casamento. Tudo podia correr mal para mim. Em primeiro lugar o fotógrafo de casamento ia completamente excitado com o que sabia que se ia passar. E o que estava programado para se passar era um maná para quem gosta das coisas fora do que é normal fazer. Noivo e noiva em preparação no mesmo local, noiva a ir de metro até ao Cais do Sodré. A sério João?
Mas isso é uma maravilha. Nunca fiz nada assim. E a cabeça do fotógrafo fervilha de antecipação quando chega a casa e o João que, depois de pronto, o leva à socapa até onde a Helena está a ser penteada e maquilhada com quem vem, de novo, para casa terminar a sua preparação.
Ora a estranheza do dia não estava em nada do que acima descrevi. E estranha para um fotógrafo mal habituado ao bom tempo português. É que chovia aquela chuva de chover todo o dia. Não era chuva de molhar logo mas daquela que molha porque não nos obriga a fugir dela como quando chove para molhar. Por outro lado esta chuva que não molha logo faz uma luz muito molinha, como ela, e com os fundos mais ao longe sem longe porque ela tapa o que lá está.
Fotografias de uma noiva a percorrer Lisboa

Agora o que me foi dado foi de facto uma grande oferta. Uma noiva a percorrer Lisboa de metro, de Chelas ao Cais do Sodré para se juntar ao noivo a ao resto dos familiares e convidados para, de novo, partir em viagem e de barco até ao outro lado do rio. Por Cacilheiro até Cacilhas e em Cacilhas juntar toda a gente para passeio bordejado de armazéns e rio, o Tejo do nosso gosto, que de vez em vez nos atira para o caminho aquelas bátegas como se de mãos afectuosas se tratasse e nos querer tocar, talvez por nos achar desprevenidos de afectos, coisa que em dia de casamento não é o caso e não faz muito jeito mais oferta de água em cima.
E sempre a chuva a chover mesmo sem molhar muito até que chegamos ao Ponto Final, local de cerimónia que a chuva, ciumenta do rio Tejo, não deixou, como estava para ser, ser sítio de cerimónia em pontão Tejo adentro como se navio para grande e feliz viagem se tratasse.
Fotógrafo de casamento agradecido

Ao fim do dia, ainda com luz de ver e dentro dessa chuva que não deixou de chover, fomos de barco até Alcantara. Eu também fui porque me competia ir dar leitura do dia até ao fim, embora barcos, rios e ondas e chuva que não para de chover não sejam sítios onde me sinta muito à vontade mesmo para ir atrás das minhas amadas fotografias.
Por causa da Helena, que veio da Alemanha onde estas coisas das chuvas que vão molhando devagarinho não têm importância nenhuma, e do João, das viagens que fizeram, da chuva que não parou de chover, do barco a cavalgar ondas no meio do rio como se de corcel fogoso se tratasse e de todas aquelas pessoas que não se ralando com ela, a chuva, cumpriram o que se deve cumprir em dia de casamento eu, como fotógrafo de casamento que esteve lá, a todos agradeço o que me ofereceram.
Preparativos Inusitados e Viagem pela Cidade

O dia amanheceu com uma chuva persistente, daquelas que não molham de imediato, mas que, com o tempo, penetram até aos ossos. Para um fotógrafo de casamento habituado ao clima ameno português, este cenário poderia ser desafiador. No entanto, a excitação era palpável, pois o que estava programado prometia ser único: noivo e noiva a prepararem-se no mesmo local, e a noiva a deslocar-se de metro até ao Cais do Sodré.
João, o noivo, após se preparar, levou o fotógrafo até onde Helena, a noiva, estava a ser penteada e maquilhada. Depois, regressaram juntos a casa para finalizar os preparativos. A chuva, embora constante, proporcionava uma luz suave e difusa, ideal para capturar momentos íntimos e emocionantes.
Helena, vinda da Alemanha, onde a chuva é uma constante, não se deixou abater pelo clima. Com determinação, percorreu Lisboa de metro, de Chelas ao Cais do Sodré, para se juntar ao noivo e aos convidados do casamento. A travessia do Tejo foi feita de cacilheiro até Cacilhas, seguida de uma caminhada pela margem do rio, entre armazéns e o Tejo, até ao restaurante Ponto Final.
- Preparativos do noivo e da noiva no mesmo local, promovendo momentos de intimidade e cumplicidade.
- Deslocação da noiva de metro, proporcionando uma narrativa urbana e autêntica.
- Travessia do Tejo de cacilheiro, adicionando um elemento tradicional e pitoresco ao dia de casamento.
Cerimónia e Celebração no Restaurante Ponto Final

O restaurante Ponto Final, situado em Cacilhas, Almada, é conhecido pela sua localização privilegiada à beira do Tejo, oferecendo vistas deslumbrantes sobre Lisboa. Com uma esplanada praticamente sobre a água, é um local emblemático para celebrações especiais.
A cerimónia do casamento estava inicialmente planeada para decorrer no pontão, com o Tejo como pano de fundo. No entanto, a chuva persistente obrigou a uma mudança de planos, realizando-se no interior acolhedor do restaurante. Apesar das adversidades, o ambiente manteve-se romântico e íntimo, com os convidados do casamento a testemunharem a união de Helena e João num cenário singular.
A festa do casamento decorreu no mesmo espaço, com os convidados a desfrutarem de pratos tradicionais portugueses, como peixe fresco grelhado, arroz de marisco e polvo à lagareiro. A combinação da gastronomia típica com a vista panorâmica sobre Lisboa criou uma experiência inesquecível para todos os presentes.
- Cerimónia adaptada às condições meteorológicas, demonstrando flexibilidade e resiliência.
- Restaurante Ponto Final como cenário único, combinando tradição e modernidade.
- Gastronomia portuguesa autêntica, proporcionando uma experiência sensorial completa.
Fotografias de Casamento com a Chuva como Aliada

A chuva, longe de ser um obstáculo, tornou-se uma aliada na captura de momentos únicos. A luz difusa e os reflexos nas ruas molhadas conferiram às fotografias de casamento uma atmosfera cinematográfica e poética. O fotógrafo de casamento, inspirado pela determinação e alegria dos noivos e convidados, conseguiu registar imagens que refletem a autenticidade e emoção do dia.
Após a festa, já com a noite a cair e a chuva a persistir, o grupo regressou a Lisboa de barco até Alcântara. Apesar das condições desafiantes, o espírito de celebração manteve-se elevado, com todos a partilharem momentos de alegria e cumplicidade.
- Utilização criativa das condições meteorológicas para capturar imagens únicas.
- Fotografias de casamento que refletem a autenticidade e emoção do dia.
- Regresso a Lisboa de barco, encerrando o dia com uma nota de aventura e romantismo.
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- Pode ver outra estória de casamento completa:






















































































Lovely work Fernando. You cant beat a coastal setting for a wedding!