COMO ÁGUA, NAS RUAS DA BAIXA DE LISBOA

De uma sessão de fotos com os noivos na baixa de Lisboa, depois do dia do casamento
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Casal passeador e fotógrafo de casamento metediço

Andar por ali. Ali, é a bonita e fotografável baixa de Lisboa. Tanto fica bem em fotos preparadas à priori, como fazem nos editoriais de moda ou por quem por ali anda de olho atento e paciência de fotógrafo à espera que o espaço se preencha exactamente como ele quer que aconteça, com pessoas que, sem que o saibam, se coloquem como coreografia muito bem preparada.
Como já aqui escrevi como fotógrafo de casamentos, não tenho aquela paciência necessário para os tais que esperam, esperam e…esperam…agora. Mas como o gozo é o mesmo, só me restou desenvolver olho rápido, pé lesto e vamos andando, como dizem os do Alentejo, para ver o que dá. Não é bem ao acaso mas é bom que pareça. Casal passeador e fotógrafo metediço. Para finalizar, só cenário a jeito.
Um fotógrafo de casamentos a sentir-me água

Não é primeira vez que ando andando por aqui com casais que me escolheram. Sei sempre que não vão ter arrependimento e Lisboa nunca me deixou ficar mal. Desde a textura à luz, do seus apressados passeantes que uso como cenário ou nos fins de tarde, que eu tanto gosto, que me fazem parecer água depois da chuva que, sem esforço, escorre por aquelas ruas para chegar, feliz, ao rio Tejo.
Ser fotógrafo de casamentos dá-me para isso. Até sentir-me água.

Ponto por ponto:
- A baixa de Lisboa é um cenário incrível para fotografias. Quem quiser fotografar casais depois do dia do casamento nada mais bonito do que essas ruas.
- Não sou um fotógrafo de fotografia sossegada. Adoro o movimento e o que se passa à volta dele.
- Para o poder fazer, desenvolvi um treino para observação rápida e reacção no momento.
- Assim, ter um casal, vestido a rigor como no dia do casamento, a passear por Lisboa eu a fotografá-lo é o meu método preferido.
- Desde a textura das ruas, a luz difusa por entre elas, as pessoas que as enchem que me servem de cenário, tudo serve para as fotografias de depois do dia do casamento, em Lisboa.
- Ser fotógrafo de casamento dá-me essa possibilidade que aproveito sempre que é possível.
Precisa de saber:
Fotografar é um acto de aquisição do espaço e do tempo. É a única coisa que pode pará-lo e deixá-lo continuar. Gosto muita da ideia de poder fazer isso. É como deixar pedaços de tempo parados e olhar para ele com olhos de riso e dizer-lhe: está ver? Aqui, nesta fotografia, não passas. Sei que, com as fotografias que faço, nos casamentos, deixo a possibilidade aos noivos de voltarem sempre ao dia em foram muito felizes. Isso deixa-me muito… feliz.
Deixem-me fazer isso por vocês. Dar-vos a possibilidade de enganarem o tempo e fazê-lo voltar atrás sempre que o quiserem. Venham conversar comigo, para verem como o faço e como o demonstro nas fotografias que vos quero mostrar.




